terça-feira, dezembro 29, 2009

PASSANDO PELO 2009

Está mesmo a chegar ao fim este ano de 2009.
Não posso dizer que tenha sido um ano muito mau, porque dentro de tudo o que foi negativo, eu estou aqui e pronta para me recordar de algumas coisas que não gostei e outras que me deixaram triste, revoltada e desiludida. Claro que poderia referir todos os aspectos positivos, os sucessos e as conquistas, mas tudo o que é positivo deixo para quem goste de elevar os seus próprios feitos.
Não refiro aos problemas causados pelas chuvas e ventos que deixaram destruição à sua volta. A Natureza tem destas coisas.
Mas há situações que para além de me desgostarem provocam-me um sentimento de revolta muito forte, como o que se está a passar com os clientes do BPP.
Este ano que está a findar deixou um sem número de situações que mostram como a cidadania está longe de fazer parte da forma de estar de muitos de nós; durante o ano ouvimos mentiras, ouvimos falar de fraudes, verificaram-se assaltos violentos, houve crimes, ouvimos promessas; ouvimos como mesquinhices e intrigas podem ser perniciosas para o desenvolvimento de todos os sectores de um país que está a tentar sair de uma crise (sua) e na que se viu envolvido por ser um pouco de um todo.
O ano de 2009 não deixa saudades no que respeita ao tratamento para com os professores, sobretudo na pessoa da senhora ex-ministra da educação, que considerei uma pessoa fria e pouco virada a processos de entendimento. A actual ministra tem um ar doce e mostra o que espero ser um espírito de entendimento e respeito para com os professores deste país.
Este foi um ano de eleições. Deixou de haver uma maioria absoluta no Parlamento, mas continuou a verificar-se alguma arrogância e por vezes certos “risinhos nervosos” que me deixam possessa.
2009 Também deixou a pandemia da gripe A, que vai continuar por 2010, o que deixa preocupa.

quinta-feira, dezembro 10, 2009

NEM SEMPRE O QUE LUZ É OURO

Maria é o nome de uma mulher que mora na minha rua. Não é nova e está longe de podermos chamar-lhe velha. Não é alta, mas também não é baixinha… Maria é vistosa e veste-se muito bem. Não sendo bonita, chama a atenção, Maria é conhecida pela sua elegância e pelo bom carro que conduz. Apenas sei que é Maria porque assim a chamam quando entra numa loja ou no café do bairro.
Mas a Maria tem um quê indefinido que chama a atenção, sobretudo quando está calada. Digo isto, porque há dias pasmei quando ouvi a Maria falar com outra pessoa sobre o que acontecera dias antes, quando saia com o carro da garagem… nunca tinha ouvido tanto palavrão em tão pouco tempo!…
Claro que me apercebi imediatamente que o traje não faz o monge… aquela pessoa que me parecia muito bem, dado a forma como se veste e todo o seu aspecto em geral engana qualquer um; um perfeito faz de conta.
Mas há outras formas de enganar, fazendo de conta que são pessoas de bem e depois vem a saber-se que cometeram fraudes, que desviaram bens de terceiros e outras situações de desonestidade… aliás são as noticias do dia a dia.

10.12 .09

segunda-feira, novembro 23, 2009

TOMAR UM CAFÉ

Tomar um café!

Como recordo todos os cafés que tomei. Pretexto para conversa, um cafezinho… a célebre bica que sabia divinalmente e um copo de água. As fotos que intercalavam o diálogo e a bebida eram momentos que guardo com carinho e muita saudade. É verdade, a poesia! Escrevíamos enquanto o néctar do café se espalhava no ar… claro que a poesia continua, claro que apenas a distancia é diferente.

Claro que a conversa continua, agora à distância de dois telemóveis… não é o mesmo, mas a verdade se diga é que é mesmo uma maravilha… a abordagem a temas filosóficos ou a psicologia em tema de fundo deixam-me agarrada ao telemóvel por larguíssimos minutos… quase horas.

A esplanada também ficava cheia de gente (sobretudo fumadores) o que fazia com que no salão me sentisse mais confortável. Que saudade! Éramos assim; conversa, café, poesia, prosa poética e fotografias… Aguardo um dia ter oportunidade de repetir esses momentos que me marcaram tanto.


23.11.09

quinta-feira, novembro 12, 2009

OUVIR, ESCUTAR, ENTENDER

Ouvir, escutar, entender… ouvimos muitas notícias, por vezes sem atenção o que leva a pressupor que não escutámos nada do que estivemos a ouvir.

Por outro lado, escutamos atentamente “fofoquices” com o intuito de parecermos muito interessados… mas assim não é na realidade.

Quanto a entendimento, é difícil definir, porque pelo facto de não escutarmos atentamente, é razão suficiente para não entendermos…

Não sei bem qual a posição em que me coloque perante as múltiplas notícias sobre o “caso Face oculta”. Comecei por ouvir e não dar muita importância. Coisas jornalísticas… depois escutei com mais atenção, mas não entendi (sou burra quanto baste). Dada a insistência das notícias sobre o tema em questão, passei a ouvir, escutar e tentar entender… Corrupção! Mas serão assim tão idiotas as pessoas para se deixarem corromper?

Há valores altos no meio disto tudo, mas quem é honesto não consegue aceitar nada em troca de seja o que for… Favores! Será possível? Que barbárie!

Mas há quem escute. Nem sempre o ditado se aplica, “quem escuta de si ouve”… Há as escutas telefónicas, ou atrás da porta, o efeito é o mesmo… Será que adivinham quem devem escutar? Ou estão todos sob escuta? Isso é desconfiar. Não entendo mesmo nada.

Ouvir a consciência! Será que isto não diz nada a esse grupo de pessoas? Espanta-me! Que lata irem à confissão, rezarem… que filhos de um deus menor são estes indivíduos? Não têm esses procedimentos seguramente, pois se assim fosse também não haveria quem coleccionasse armas, quando só de “amor” se devesse tratar debaixo desses tectos…

Por estas e outras razões eu não vou em crendices nem tão pouco aceito certos preceitos. A minha verdade poderá não ser a de outros…



12.11.09

quarta-feira, novembro 04, 2009

ESCRITOTERAPIA

Escrever funciona como terapia para muitas pessoas. Uma das pessoas sou eu, a outra és tu e mais aquele escritor famoso.

A revolta que baila nos nossos pensamentos leva-nos a dizer mil coisas em poucas palavras ou… em muitas palavras não dizermos quase nada… é que nem sempre há a palavra certa para que a possamos aplicar para um determinado caso específico.

Pessoas que usam pessoas. Esta frase poderá dizer muito ou poderá até não querer dizer nada do que eu pretendo fazer chegar aqui. Mas, com o significado que eu quero, poderei dizer que manobrar gentes é uma arte (maléfica).

O stress do dia a dia que inclui esse tal jogo de mostrar simpatia e ao virar de costas, entre dentes, dizer-se “que se lixe”. Mas dizia, o stress desanuvia-se, escoa-se pelas letras, pelas palavras e até pelos sonhos… sonhamos quando deitamos a cabeça na almofada, sonhamos quando olhamos através da vidraça numa tarde de chuva, sonhamos num fim de tarde solarento ou mesmo ao crepúsculo, num sonho indefinido… também sonhamos quando vem da alma um desabafo e é maravilhoso se temos alguém para nos escutar. (Escutar não é entender).

Quando escrevo, às vezes choro, outras vezes solto um riso aberto, libertador, sobretudo, se estou a recordar passagens ridículas, que todos nós um dia vivemos, auto criticando-nos mais tarde…é mesmo assim. Quantas vezes dizemos de nós para nós “que disparate”, “que asneira crassa”…

Não faço a mínima ideia se existe a palavra “escritoterapia”, mas a verdade é que se adapta perfeitamente ao que pretendo dizer ao utilizá-la. Será pois a terapia pela escrita. Será uma auto analise em que questiono as questões que me surpreendem, as questões que há mais de um milénio mostram duvidas e vão continuar a mostrar.

Questionar questões que transcendem o cidadão comum, como o transformar a insegurança em segurança, discernir entre auto-estima e incompatibilidade laboral ou mesmo matrimonial, compatibilizar o obsoleto com o moderno e sentirmo-nos como o centro da atracção de todas a atenções, ou sermos tal como Sócrates dizia “Não sou Ateniense nem Grego, sou um cidadão do Mundo”, é sermos mesmo isso, ser e não ser e não pertencer nem aqui nem além…

Existem várias formas de superar o stress, a ansiedade e muitas das angústias que nos afectam no dia a dia, pelo que se enriqueceram várias maneiras de fazer face a tão prejudiciais “enfermidades”. Ir às compras… mas na crise não dá. Passear… mas sem fundo de maneio não há passeio… mas a escrita sim. É a terapia ideal para desanuviar duvidas e aliviar as raivas que nos correm pelas veias, por isso inventei esta palavra escritoterapia.



04.11.09


ver: jorgeferrorosa.blogspot.com

segunda-feira, novembro 02, 2009

RESCALDO

Tento fazer equilíbrio dos meus sentidos. Não é fácil, crê. Tremem as mãos e os olhos já não deixam ver com clareza tudo o que os cerca. São fragilidades dos anos e da saúde. Contudo, o pensamento mantém-se atento e observador.

Odeio ter medo. Odeio quem mete medo e odeio as razões que fazem ter medo. Mas os medos dominam e perturbam e causam transtornos quase que irreparáveis.

A sociedade está dominada pelo medo: desemprego, falta de alimentos nos carenciados, incertezas, ansiedades e quem mais sofre por esta ou aquela razão é adolescência e a juventude.

Os últimos dias da última semana foram um desastre com as perturbações do “Dia das Bruxas”. Os adolescentes e jovens andaram apavorados por se ter lançado pânico sobre a existência de gangs que se intitulavam “boca de palhaço” e que barbarizavam as jovens. A ser um facto real, porquê não alertar as entidades para que se agisse em conformidade? Que se espera? Alarmismo generalizado? Ou é mesmo verdade e por isso é urgente que se tomem medidas. Chega de falsos alarmismos. Chega de criar situações de instabilidade ou… atrás da cortina há outros senão? Criar instabilidade escolar e promover o insucesso? Ou pretende-se esconder o insucesso com ondas de medos para justificar?

Entre os docentes também se promove a falta de solidariedade, os antagonismos com que finalidade? Criar o caos? Será que não se pretende progredir? Será que querem criar situações de desgoverno? Acho isso um disparate, mas a verdade é que com o máximo civismo as pessoas têm de pensar e ajudar a colaborar num progresso a fim de que a estabilidade passe a ser um certeza e não mais um medo…



02.11.09

sábado, outubro 24, 2009

MISTURO-TE NOS PENSAMENTOS

Misturam-se as ideias quando se esgotam as palavras. Palavras que poderiam traduzir o que vai pelo pensamento.

Sabes que é assim porque contigo se passa o mesmo. Transcreves as palavras que a alma dita e nem sempre dizes o que te vai realmente na alma…

Mesmo sem querer misturo-te nos meus pensamentos. Estás ligado aos meus gostos, ao que detesto e a tantos mil aspectos que nem merece a pena enumerar. Os cafés que tomámos, as sombras que desfrutámos, as contrariedades que discutimos e ao que acabávamos por concordar… interessante! Mesmo que o não quisesse, misturar-te-ia nos meus pensamentos….


19.10.09

terça-feira, outubro 13, 2009

FOLHA AO VENTO

Como uma pena que esvoaça, vieste visitar o meu pensamento. Vieste tão docemente como foi a passagem da tua vida pela minha. Não sei se vais reprovar o que escreverei hoje nesta folha solta, mas não resisto, à laia de homenagem escrever sobre ti e sobre nós…

Onde estarás? Vives? Ainda passeias nas margens do Tamisa? Ainda tanta coisa que gostava de te perguntar…

Vivemos de recordações e as recordações são pedaços de vida que nos vão ajudando a transpor o ontem para o hoje e o hoje para amanhã…

Os teus cabelos revoltos, os óculos sempre sujos, o fecho das calças mal subido… parece que te estou a ver bater à minha porta e entrares num misto de inocência e servidão… abraçavas-me tão ternamente! Beijavas-me com tanto fulgor! E sentados no sofá, sentia a tua mão macia e fina como a de um delicado pianista, acariciar o meu joelho ao mesmo tempo que balbuciavas que não era isso que querias fazer…

Repito que não sei se teria a tua aprovação para revelar o que vou pondo aqui, palavra a apalavra… mas tem de ser. Não estaria bem comigo se não te dedicasse estas frases, este texto. Se não te dissesse que foste o grande amor da minha vida…

Estava a chover naquela tarde. Sentámo-nos como sempre, perto um do outro e sussurraste que precisavas de tomar um café. Fomos ao café mas senti-te distante e inseguro… que se estaria a passar?

Voltámos para casa e pediste-me que te desse atenção porque era sério o que tinha para me dizer. Se a memória não me falha, tremi… a primeira coisa que lembrei foi ter de abdicar ao meu amor secreto… mas foi pior e não foi…

Com um carinho que jamais encontrei em alguém, disseste-me que tinhas um namorado que te tinha repudiado e que te envergonhavas de me usares para esquecer as tuas desditas. Acho que naquele momento senti o que alguém pode sofrer por ser preterido. E dei-te alento. E dei-te força e pedi-te muito para que não te deixasses cair em sofrimento porque há sempre forma de superar desgostos desses… a morte, essa não deixaria oportunidade para outras situações, mas essa teria solução, seguramente…

A tarde foi a mais longa que me lembro ter passado, mas por muitos anos nos deixámos abraçados, secando as nossas lágrimas… até ao dia que num longo e terno beijo me disseste adeus… Primeiro Suécia, depois Dinamarca e por fim Londres, numa companhia célebre de teatro musicado… ainda me relataste alguns passeios ao longo do rio e eu olhando para o meu rio, imaginava-te sempre com o cabelo revolto e os óculos meio ensebados…



13.10.09

segunda-feira, outubro 12, 2009

MEDITAÇÕES


Gosto de meditar em frente ao mar, gigante sem tamanho, que se estende para além do horizonte. Gosto de reter na memória a linha do horizonte que nos mostra onde o mar deixa o azul transparente da atmosfera e se enlaça no mar como dois amantes apaixonados.

Medito. Interiorizo no meu silêncio o que talvez gostasse de gritar… mas que se perde antes que se faça som na minha boca. Medito! Retenho na memória o que ouvi, o que li… e também o que vejo, mas que preferiria não ter visto…

Surpreende-te que murmure tudo isto? Não. Não vou repetir o que sei que te iria magoar… só posso pedir-te que esqueças. Deixa que essas recordações mergulhem no nosso mar sem fim…

A voz do meu silêncio bate dentro de mim ao compasso das batidas do coração. Sinto as tuas mãos nas minhas e em uníssono somos ambos a mesma batida, mas em silêncio…

Nas minhas meditações questiono-me. Os porquês são muitíssimos e em abono da verdade nunca me sinto esclarecida. Será que carece de esclarecimento o facto de termos de suportar o que nos deprime, nos deixa inferiorizados? Porquê temos de enfrentar a doença, a morte, os imprevistos? Será que por nos sentirmos infimamente pequenos não podemos procurar a solução, acabando com a dor que nos constrange e nos derrota? Será que por nos sentirmos derrotados psicologicamente não poderemos solucionar a catástrofe que se abate sobre nós?

Aí está porquê o silêncio em que me fecho tem o som ensurdecedor do eco numa caverna…

Pensa agora e opina! Ainda achas que na tua especialidade encontras respostas, soluções apaziguantes, fraseologia que me iniba ainda mais? Ou que seja a resposta ao problema que se estende desde há muito – viver!



12.10.09

sexta-feira, outubro 02, 2009

BREVES MEDITAÇÕES

Abri o livro. Folheei-o devagar. Olhei todas as letras e apreciei os espaços dos parágrafos. Não li nada!

Algures um rádio ou uma televisão faziam alusão às eleições a realizar em breve. Desliguei a atenção porque me feriu ouvir falar de um evento que tão dificilmente foi conquistado pelas Mulheres e que agora, que livremente se pode votar, muitas fingem não perceber a importância do acto. Se o se que me acorrenta permitir, lá estarei… a doença não tem o direito de nos privar da liberdade que conquistámos, até com a vida.

Não sei se terei outra oportunidade de ir votar. Tudo é incerto e a ampulheta faz a sua contagem decrescente. Entrei no jogo e vou correr os riscos…

À partida, sempre soube quão doloroso seria. Também sempre soube que a dor física domina e até pode ser mais massacrante que a dor psicológica. Mas decidi ir à luta.

Voltei a pegar no livro. O livro é de um autor que faz parte da lista dos meus favoritos. Além do mais, sinto-me um pouco (patrícia) de Mia Couto.

Peguei no livro decidida a ler mais umas páginas. Li umas quantas folhas, mas começaram a faltar-me as forças. Nem para leituras nem para o “meu poema por dia” me sinto encorajada.

Talvez durma um pouco ou deixe que mais umas lágrimas corram pela face, como demonstrativo da revolta que sinto por não conseguir ultrapassar o que me prende…



02.10.09

quarta-feira, setembro 02, 2009

UMA ACHEGA AO TEXTO DE JJ

Política!

Política é a palavra que denomina a arte ou a ciência da organização, da administração e direcção de Nações ou Estados.

A política interna de um país é a aplicação desta arte aos negócios internos dessa nação e a política externa aos negócios que se têm com outras nações.

Analisando política à luz da democracia, esta ciência, a ciência política, é a actividade de cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos, quer com a sua militância, quer com os seus votos.

Segundo Aristóteles o homem é um animal político, mas eu acrescento, nem sempre interpretando convenientemente esta arte… ora assim sendo, não podemos exigir que a política sirva os cidadãos nem que os ajude a realizar os seus sonhos, sem que antes, cada um de nós aprenda a ter procedimentos compatíveis com o que esta ciência/arte ensina.

O político tem de saber escutar (sem troça e ou arremessos) e tem de saber tomar decisões nos momentos oportunos e sempre que assim seja exigido, sem casmurrice; deverá aceitar as críticas desde que sejam construtivas (as não construtivas, deverá ignorá-las) deve partilhar os seus pontos de vista e as suas reflexões de modo a haver consenso. O diálogo permite que seja alcançado acordo ou que sejam percebidas quaisquer das partes. Da discussão nasce a razão…

O verdadeiro político sabe fazer prevalecer as suas razões e seguramente, apresentar argumentos válidos para que seja credível. Sabe ser assertivo aquando assim for necessário. Também tem de estar atento aos problemas das pessoas para que, como governante, possa accionar mecanismos que permitam que sejam ultrapassados os problemas que estejam a afectar os cidadãos.

Os problemas de carácter social devem estar sempre equacionados de forma evidente e com muita atenção e respeito por aqueles que ficam sem emprego, por aqueles que precisam de cuidados, na saúde, na velhice, e em situações imprevisíveis. Tem também de se acautelar para que não existam casos de fraude… Há sempre quem se “encoste” a subsídios para não se preocupar com o trabalho, quem não quer trabalhar, não deverá viver à custa do trabalho de outros… Há um provérbio que diz “se queres ajudar o pescador, não lhe dês o peixe, dá-lhe uma cana de pesca e ensina-o a pescar” creio que isso nem sempre terá sido feito.

30.08.09

sábado, agosto 29, 2009

PROGRAMA DE RÁDIO - CLUBE DOS PENSADORES

´Meeting Radio Station com Blogues


Programa na RCM irá para o ar -quarta-feira - dia 2 ,entre as 19h e as 20h. ( repete sábado às 24h ) .

Tem como assistente de realização José Silva.

Será um meeting radio station com autores de blogues : Marco Rodrigues - Sérias Dúvidas ; Cláudia Silva - a Carroça da Clau ; Vitor Maganinho - MatosinhosOnline ; Eugénio Queirós - O Porto de Leixões ; José Modesto - José Modesto ; Francisco Castelo Branco - Olhar Direito ; Isabel Carmo - Joaninha ; Carlos Alberto Cadsf ; Mário Russo - Clube dos Pensadores .

Este programa é para os membros , simpatizantes e sociedade civil que poderão sugerir , opinar e criticar .

Há um espaço que os interessados poderão entrar em directo no programa de rádio :
1 – Via telefone através do número 22 9381756
2 - Via net através do blogue Clube dos Pensadores , na hora as opiniões dos internautas serão lidas e tidas em conta para a discussão.

Esta emissão estará disponível online a partir do site RCM ou com a frequência 91.0 no seu rádio.


Agradeço antecipadamente a leitura desta informação

quinta-feira, agosto 20, 2009

RADIOCIRURGIA


Importante e interessante este vídeo.





Depois de ler no Clube dos Pensadores o quanto se vai gastar nas campanhas eleitorais, e sabendo que há tanta gente sofrendo das doenças referidas no vídeo, apetece ser o destruidor implacável...



quarta-feira, julho 29, 2009

ÀS VEZES APETECE!

Às vezes escrevemos só por escrever, mas a maior parte das nossas investidas no espaço que se apresenta à nossa frente, quer seja papel, quer seja o monitor do nosso PC, é para despejarmos o que nos vai na alma. É uma terapia muito positiva porque se expõem afectos que estavam na sombra ou porque temos de mostrar o nosso agrado ou desagrado por algo que nos atormenta.

Claro que o que nos atormenta dá-nos uma mais larga margem para nos expressarmos, porque desabafamos.

É o caso!

Tenho de “despejar o saco” porque senão fico “maluquinha”.

Não apareço em revistas, não dou conferências, mas apetecia-me fazer um comício.

Vá! Riam-se para aí e gozem… Porquê um comício? Porque sai barato e como é ao ar livre, de uma maneira geral, atrai muita gente e então podem dizer-se muitas coisas que de outra forma, rodeados de formalismos, não seria possível.

Pois bem! No meu comício e porque estamos num período propício, falaria de eleições. Falaria de possíveis passos a dar para angariar adeptos, mas sem mentir nem pintar quadros imaginários, de cores que se perderiam às primeiras chuvadas.

Não faria questão de aparecer sempre ajanotada e muito menos esconder o como não sou. Os anos são uma honra e não o motivo de nos mascararmos para parecermos mais novos…

No meu comício não diria mal de ninguém. Cada um é como é, e as acções são para quem as pratica. No meu comício tentaria mostrar que o respeito pelas pessoas não é prometer o que é impossível dar-lhes, (sei que as pessoas gostam de analgésicos para não sentirem dores, mas tratamento de fundo, esse não esconde a dor e é moroso…) mas fazê-las sentir que estão erradas, requer paciência e muito tacto, para não molestar ninguém.

Nem sempre o que parece é. Às vezes parecemos estar seguros dos nossos papéis e afinal não passa de mera confusão ou forma de fazer de conta que tudo está bem…

No meu comício não pediria votos. Quem se sentisse na minha onda, votaria em mim, seguramente… teria de ser muito verdadeira e perspicaz para usar termos e palavras que convencessem e levassem todos a colaborar no avanço e melhoria das condições sociais e económicas. Fazer sentir que o trabalho de equipa não significa que se eliminem os degraus que nos separam uns dos outros, nem que esperemos por “milagres” para se conseguir o que se pretende.

O meu comício terminaria com palavras de força e de que querendo, todos conseguimos!

28.07.09


(texto publicado no Clube dos Pensadores)



sexta-feira, junho 19, 2009

DIAS SIFICEIS

Não imagina quem vê o que são imagens distorcidas, sombras fantasmagóricas que se vão chegando a nós quando a visão começa a ser deficiente por causa de cataratas, sobretudo, quando se tem de aguardar por uma oportunidade, não estando dependendo de nós, nem do nosso querer, mas de decisões de quem vê bem e não consegue perceber quanto é difícil uma situação assim. Esta é minha experiência, neste momento e acrescento que me revolta profundamente, deixando bem demarcado que há muita injustiça em casos similares.

Enquanto aguardo, apenas vejo fantasmas em vez de figuras humanas, a deslocarem-se ante mim.

Vou desperdiçando o meu tempo uma vez que não posso ver para executar a maior parte das coisas que gosto e sei fazer… até para marcar um simples número de telefone tenho de usar uma lupa…. Já idealizaram há quanto tempo estou a escrever estas linhas? Não contabilizem! Chamavam-me louca e nem acreditariam…

Foi-me prometido para a próxima segunda-feira uma decisão e, que aceitarei ou não, dependendo do que for proposto. Estou no direito de recusar, sabendo que há alternativas mais fiáveis para mim.

19.06.09

quarta-feira, junho 17, 2009

CONFIDÊNCIAS E LAMENTOS

Apetecia-me ter os olhos enxutos, mas não tenho. Apetecia-me ter vontade de rir e não tenho. Apetecia-me não sentir a tristeza que me invade. Apetecia-me dizer a alguém que rir na cara de quem expõe as suas razões, por mais idiotas que sejam, é descarada falta de educação ou talvez demência…

Apetecia-me ter sido idiota durante o dia de hoje e não ter ouvido um terço do que ouvi…

Vamos votar na falta de educação! Claro que não refiro o conhecimento. Falo do que se aprende desde o berço, ou se devia aprender… não mentir! Não fazer de conta, mão prejudicar ninguém, e, muito menos tirar dividendos senegando meios de tratamento a quem está doente, para se mostrar que se economiza em gastos supérfluos.

Apetecia-me berrar que o ser velho ou doente não é sinónimo de “não presta”. Será que há pessoas que têm o elixir da longa vida e não envelhecem?... e não estão nunca doentes?!… nem sofrerão de cancro, jamais!

Arde dentro de mim um espírito de revolta que me apetecia destruir tudo e todos. Não há direito que se prejudique, seja quem for, a favor de ideais economicistas, em abono da degradação da qualidade e do bem-estar das pessoas. Ter qualidade de vida, passa por não subtrair certos direitos que as pessoas têm a certos tratamentos. Em abono de outros que poderão trazer o fim… Isto é injusto!

Sejamos inteligentes e pensemos: Se se tratar bem uma doença, e não se considerar um doente como um despesismo, poderemos até usufruir das qualidades desse doente, para dar apoio à sociedade em que se insere, sendo uma mais valia e não um desperdício.

Uma página para a hitória… a 17.06.09

quinta-feira, abril 02, 2009

VERDADE OU FICÇÃO














óleos sobre telas de Sonny









Subi as escadas de mármore. Fora um palácio imponente. Agora é um Museu conceituado. Os salões foram transformados em amplas galerias, onde os focos de luz davam vida às pinturas. Que quadros célebres de pintores não menos célebres e quase todos fazendo parte de grupos de celebridades de outros séculos passados.
Frente a cada quadro parei. Admirei e fiz um curto apontamento na memória, para mais tarde recordar.
Duas horas mais tarde iniciei a minha visita às galerias dos contemporâneos. Alguns artistas menos conhecidos, não deixavam de ter belos trabalhos. Parei em frente dos nus. Observei um a um; cor, traço, enfim, gostei!
Lentamente caminhei pela galeria, ora observando à esquerda, ora à direita. Completamente absorta entre o que via e o fluxo do pensamento que se misturava entre o que via e o que pensava, que nem tinha a perfeita percepção de estar numa galeria.
De repente senti-me abraçada. Alguém em quem não reparei abraçava-me e beijava-me fugazmente no meu pescoço, na testa, as bochechas, os lábios…
Só podia! Surpresa! Quem andava por ali, como eu a beber cor e figuras para alimentar a escrita…
Lado a lado, depois de braço dado, fomos complementando a nossa observação com um abraço, um beijo, um sorriso… que bom ter vindo ao Museu esta tarde!

04.04.09

sexta-feira, março 27, 2009

AQUELA RUA!

Será que devemos esquecer que ao fundo daquela rua há uma esquina? Será que, se o recordarmos vamos sempre lembrar a escorregadela que lá sofremos? Incrível! Pois é! Por mais incrível que pareça é exactamente por essa rua que me apetecia ir passar… talvez até só para recordar a escorregadela que sofri, não reparando que, para acender um cigarro (e isto já lá vão uns largos tempos, pois há muito que já nem fumo…), desconcentrava-me da atenção essencial que aquela rua me merecia, por ser tão escorregadia… Somos realmente assim, em tudo! Quanto mais escorregamos, mais nos apetece escorregar…
Mas lembro-me daquela rua, porque aquela rua me transporta, não só à escorregadela, mas e também à minha actividade como voluntária, ensinando numa Universidade Sénior.
Que saudade! Por motivos, mesmo contra a minha vontade, estou sem exercer a minha actividade… a ver vamos se posso recomeçar em breve. Adoro ensinar!
Mas ainda volto àquela rua. Quando olho ao fundo, vejo o Tejo, brilhante como cetim de seda fazendo de cama a algum barco que desliza de mansinho… O sol reflecte-se nas águas e gosto de sentir os olhos a sofrer as consequências desse brilho. Gosto de ver os prédios encavalitados como que a não querer deixar espaço para a passarada que pela Primavera esvoaça por aí… e tantos automóveis! Pelos passeios e mostrando como civicamente somos tão pouco respeitadores…

26.03.09

sábado, março 21, 2009

COR, POESIA E ARTE…

Assinala-se hoje o Dia da Poesia, também o Dia da Árvore e também se enfatiza a data que marca uma enfermidade - Trissomia 21: síndrome de Down – cujas causas, têm a sua origem numa falha no processo de divisão celular, mais particularmente um defeito na separação do cromossoma 21.




A poesia deixa-nos muitas palavras de beleza, tristeza e até de esperança… A cor abre-nos o horizonte da imaginação. que nos deixa apreciar a arte…
Assim deixei um pouco de arte…

21.03.09

quinta-feira, março 05, 2009

EM CENA!

A imensa plateia estava repleta. Todos os lugares estavam ocupados.
Ouviram-se as pancadas de Molière e o pano subiu… â boca de cena muitos actores e actrizes. Uma sessão de despedida…
Os actores iam agindo e interagindo com efusão e o publico também.
Eu em cena!
Protagonista da peça vida!
Houve aplausos. Disserem “Bravo!” e bateram mais e mais palmas… outras cenas emaranhavam-se em outras cenas e vinham homens (actores em palco) que beijavam fervorosamente com quem contracenavam. Quadros de sexo, mais ou menos explicito, e a peça desenrolando suas passagens… e cenas… e perdendo aos poucos alguns dos actores em cena… com uma orquestra que ia agudizando os seus sons ou quase em surdina, conforme o momento era mais ou menos eloquente…
Em completa apoteose, artista após artista, iam deixando a cena pelo acabar do seu papel… mas a dinâmica não abrandava e em constante movimento, os pares iam e vinham…
Quanto menos actores, mais agitadas eram as cenas.
Sobravam dois protagonistas em indizível agitação e num diálogo frenético. A Morte era o tema… e ele não queria que ela fosse o fim. E ele acabou…
A orquestra vai deixando os sons do violino se arrastar pela imensa sala como que numa lamúria infernal… e no palco apenas a ultima personagem – eu!
Palmas! Muitas palmas!
O público, lentamente, movimentando-se para as saídas nem se apercebeu que meu corpo ficou em cena e daí a pouco nada mais haveria…
… … … . . . . . . . .
Lá fora, num cartaz colorido, uns dizeres contavam muito resumidamente a história de uma mulher que havia tentado viver, mas sem sucesso…

05.03.09

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

ARTE APLICADA





Nem sempre é possível homenagear os amigos, sobretudo se se está atravessando momentos menos bons, em que a saúde nos priva de passeios, de paródias, de convívios.., Há sempre quem nunca nos esqueça e de quando em vez uns, outros diariamente, telefonam e lá nos vamos conservando com a conversa em dia… outros por estarem mais longe, lembram-se, mas têm menos tempo. Mas não esque ço eu e isso é importante.
Tenho umas amigas que são impecáveis e por isso resolvi dedicar-lhes os meus momentos de lazer (que agora são muito) e entretida em artes manuais, fiz umas coisas insignificantes, mas com todo o meu carinho. Vejam as fotos, porque os originais vão ser entregues logo que me seja possível.

16.02.09

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

VIDA VS DOENÇA VS MORTE

A morte é um dos temas que também faz as pessoas omiti-lo. O temer a morte e tudo o que lhe está associado é tabu para muitos e assunto indiscutível. Na realidade, o excesso de ideias ultra conservadoras, baseadas em legados histórico-religiosos que nunca evoluíram, vai deixando medo e insegurança nos povos.
Conjugando ideias, poderia abordar a eutanásia como tema discutível, que aliás, sendo um assunto de muita importância, ainda há-de fazer correr muita tinta, mas não. Vou abordar um outro assunto, não menos importante, que está em fase de debate e é designado como “testamento de vida” e não menos tema de discussão.
Ora se bem entendi, o “testamento de vida” é um documento que se assemelha ao comum testamento, em que alguém, ainda dentro de um estado de saúde considerado de bom, declara que em caso de doença grave, ou que se venha a transformar em grave, não pretende ser submetido a tratamentos, tais como certas técnicas de reanimação, de ligação a máquinas de ventilação, transfusões de sangue ou os tratamentos de quimioterapia e radioterapia.
Aparentemente o documento em questão é viável, contudo não passa de uma proposta da Associação Portuguesa de Bioética e necessitará do aval do Ministério da Saúde, nomeadamente da Comissão Parlamentar de Saúde, que espero não deixe o assunto morrer.
Segundo percebi, a validade do documento em questão é de três anos, findo este prazo, deverá ser feito um novo testamento. Este é o meu ponto de discórdia. Penso que deverá apenas ter uma cláusula que permita a sua revogação, caso o indivíduo mude de ideias.
Moralmente sinto-me a vontade para apoiar este documento. Tenho experiência do que é fazer radioterapia em simultâneo com quimioterapia e de todas as consequências e ainda de toda a incógnita que passa a gerir a nossa vida. Caso se ventile a hipótese de necessidade de repetir, não pretendo renovar tais passos. É angustiante que passemos a ser dominados por qualquer ponto de dúvida, que tais tratamentos surtam no efeito que se pretenda. Tenho o direito que não me seja exigido tal esforço e que aqueles que amo sofram com a falta de qualidade de vida que tais tratamentos me vão impor e impor aos que me rodeiam.
Espero que este assunto e outros considerados polémicos, mereçam o respeito que lhes é devido.

05.02.09

temas polémicos: http://jorgeferrorosa.blogspot.com

terça-feira, janeiro 27, 2009

ROTINA

Todos os dias acordo. Interessante! Ainda não tinha dado bem por isso, mas é assim. Depois sucedem-se os depois que fazem parte da rotina a que me sujeito há uma carrada de anos. Há o duche, há os dentinhos e o ouvir as notícias, primeiro na mini-telefonia a pilhas e mais tarde na televisão… É a minha rotina, tal como comer as minhas torradinhas logo pela manhã, ou vestir umas cuecas de cor diferente em cada dia… mas não há cor definida para cada dia…
Mas há uma coisa que me anda a preocupar e que não me diz respeito só a mim. Parece-me que todo o mundo anda a sofrer do “síndrome” da rotina…
Há uns meses que entrou em rotina abordar-se o tema Ministério da Educação e professores… que praga! É tempo desse célebre Ministério entender que os tais objectivos deveriam ter outras características, que as avaliações de professores não se comparam a cultivares (variedades) de arroz ou às diferenças entre milho e milho híbrido… é tempo de se entender que uma carreira de professor não se assemelha à do merceeiro…
Há! Mas não ficamos por aqui com as rotinas, sobretudo as que os “masse media” nos presenteiam até à exaustão: A crise! As múltiplas crises… (mas temos de reconhecer que a crise social em que se está a cair, é preocupante) e para que não fosse de todo falta originalidade, voltou-se à já cansativa noticia sobre o Freeport. Há seguramente algo que não está bem certinho, pois se assim fosse, não tinha havido a polémica que houve no tempo passado, bem como para a ponte Vasco da Gama… Claro que a Natureza não diz nada aos nossos dirigentes, eles nem fazem parte dela…
Mas a minha rotina não acaba aqui… há outro cerimonial que não posso deixar de cumprir diariamente… há pelo menos quatro blogues que tenho de ler todos os dias: O Clube dos Pensadores - são deliciosas as criticas sofisticadas e as liçõezinhas, as chamadas de atenção que parece que ninguém liga ou talvez não percebam. Depois vou ver se há novidades no Sombras de Mim e antes de passar uma vista de olhos pelos meus, vou deleitar-me com o Caderno da Alma e meditar um pouco com aquela prosa poética que me encanta…
Será que almoçar todos os dias não é uma rotina? Pois! Mas pensando naqueles que não podem ter almoço diariamente, recordo as múltiplas situações que fazem dessa rotina, uma não rotina…
Será que não caiu na rotina o esquecimento que se tem pelas zonas do interior, favorecendo as da costa? Rotinas! Temos de tentar não cair na rotina!

27.01.09

sábado, janeiro 24, 2009

Este é o primeiro selo criado pelo blog Sentimento Calmo intitulado de "Sobrevivente Ao Romantismo".
Com este pequeno prémio, pretende-se honrar as pessoas que ainda se regem pelo coração. Que percebem o que é o verdadeiro amor, que lutam por ele e o conseguem transmitir na sua escrita. Pretende-se ainda vir a conhecer com isto mais sobreviventes ao romantismo.
Este prémio obedece ás seguintes regras:


1) Exibir a imagem do selo;
2) Linkar o blog pelo qual se recebeu a indicação;
3) Escolher outros blogs a quem entregar o Prémio Sobrevivente Ao Romantismo.


Um dos premiados: é o blog http://bloggerliebe.blogspot.com - Meinemliebe - Que agradece a distinção e propõe ao prémio, os seguintes blogs:

http://jorgeferrorosa.blogspot.com/

http://hojeeamanh.blogspot.com/

http://nimbypolis.blogspot.com/

http://poesiaemmovimento.blogspot.com/

http://sombrasdemim.blogspot.com/

Sinto-me vaidosa pelo carinho dispensado ao receber este prémio, que posso até nem merecer...

terça-feira, janeiro 20, 2009

MR. OBAMA

Parabens Senhor Presidente!

Enquanto cidadã do mundo, faço votos para que Vossa Excelência tenha uma excelente presidência. As maiores felicidades para si e sua excelentíssima família.

Congratulations!!!!

sábado, janeiro 17, 2009

ÚLTIMA CARTA (talvez)


Para ti,

Aqui estou! Prometi que te escreveria uma última carta e aqui estou a cumprir. Hoje mesmo, porque quando a receberes já não vais ter necessidade de lhe responder… Não tem resposta!

Penso que não será muito longa esta minha carta, porque já resta muito pouco para dizer. Aliás, aprofundando o pensamento, até nem deveria escrever uma palavra mais. Todas as minhas palavras serão mal empregues em quem procedeu, como procedeste, por todo o tempo que sabes.

Uma vez mais voltei a ler o maço de cartas que me foste enviando. Vou arquivá-lo como se fora um arquivo qualquer. Um pacote com um laçarote vermelho! Ridículo! Isso acabou.

Se voltasse a descrever todas as amachucadelas que ainda cicatrizam na minha alma, estaria a ser tonta e a perder tempo. Estaria sobretudo a candidatar-me a uma série de insultos, para o que és muito pródigo… Não vale a pena. Afinal, o silêncio é de ouro… o segredo está em saber mantê-lo.

Por favor não repitas nenhuma das acções que sabes, com quem vier a seguir. Ninguém tem culpa dos desaforos que te fizeram há muito, muito tempo… mas também ninguém deverá ser a próxima vítima.

Devo confessar que houve momentos que imaginei teres passado a ser o que imaginava que eras… depois, arrependi-me sempre de pensar que estava a ser injusta. E sabem as nuvem do céu e as estrelas da noite como te amei…

Mas já lá vai. Tinha de dizer mais uma vez tudo isto, para aliviar a minha alma. Não é uma injustiça não querer voltar a ver-te. É uma alma amargurada a querer partir em paz com ela própria.

Tenta reflectir. Sê feliz e até à eternidade,

Eu, sempre eu…

16.01.09

sexta-feira, janeiro 02, 2009

MEMÓRIAS E VOLTAS


Acabei o ano de 2008 escrevendo pouco. Se isso significa que estou a cair no desgaste, não sei, mas sei que me abalaram vários acontecimentos e me deixaram mais céptica outros… fiquei em letargia…
Sabes que sentir tristeza é difícil de traduzir. Sabes o que é querer chorar e não vertermos lágrimas… só dentro, muito no íntimo, estarmos num pranto descontrolado… é isso mesmo! Eu sabia que me entendias.
Vasculhei as memórias e os papéis que por aí andam, há um bom par de anos, para lhes dar sequência. Para os pôr com ar de quem escreveu com cabeça, tronco e membros…
Engraçado! Encontrei muitos poemas. Descobri uns quantos que me foram dedicados e outros, que escrevera à saudade… Vai! Vai saudade. Estou cansada de sentir o peso da saudade.
Mas o arquivo que mais me fascinou foi o da História da Magda. Sim. Compilei muitos textos provenientes de “entrevistas” para exercícios de Estatística, para trabalhos de avaliação de auto-estima, para avaliação de distúrbios e perturbações de personalidade, enfim… são “n” dossiers com montes de trabalhos que vieram a dar inspiração e origem à tal História da Magda… Vieram a dar origem a que a imaginação criasse uma figura, onde fosse possível apreciar as características da sua memória, as suas frustrações e os seus medos… Vou contar a História da Magda no meu Blog Bis Morgen, que tem estado em “hibernação” desde Outubro de 2007…
Um dos objectivos que quero considerar como importante, tem a ver com algumas formações, de modo a estar actualizada… continuo a gostar de estudar…
Outro dos objectivos respeita à actividade como voluntária. Gostava de ter saúde para voltar a ter mais turmas… são uns queridos os meus alunos.
Também seria óptimo voltar a pintar sem sofrer as consequências do cheiro das tintas. Pintar a óleo fascina-me… mas provoca-me alergia… como somos tão frágeis!
E às voltas e voltas, centro o pensamento em ti. Gosto da nova faceta com que te apresentas – colorida, com uma fragrância marinha, com um ritmo extravagante - mas deixaste de ser …, como deixei de ser tua. Projectos divergentes apartam pessoas, criam distâncias e erigem muros intransponíveis. Restam as amizades, que essas, verdadeiras, são eternas.

02.01.09