segunda-feira, novembro 24, 2008
IRONIZANDO
Ouvi notícias, li umas folhas de jornais
E fui para a janela ver chover…
Tudo isto é uma palhaçada
Que passa como fortes vendavais…
E por mais que me façam crer,
Não vejo nada nesta pobre desgraçada.
Política! Que nome de baptismo sem futuro
Se não lhe derem mais instrução,
Se não lhe ensinarem a ser cidadão
Se, sem vaidades e batom não aparecer disfarçada
E passe a respeitar os seus iguais…
Política salarial!
Politica laboral,
Política empresarial…
Há! Esqueci a Política de quem sabe mais (?)…
E mais notícias e mais jornais…
E vêm novos desentendimentos
Porque ninguém quer ficar no rol dos despedimentos…
Vamos avaliar!
Vamos saber quem vai ficar!
Vamos … ver se dará certo,
Pois para isso é fundamental
Que não haja fingimentos…
Que avaliar por perto
Pode ser assunto fatal…
Os objectivos! Diários ou anuais?
Objectivo principal…
Não são fáceis os objectivos individuais
E se formos professores,
Não digo, pois pode estar mal…
Mas à cabeça traz muitas dores…
Use-se a palavra certa
E não mais o fingimento
Aprender é uma porta aberta
Para o nosso engrandecimento…
Abra-se a porta à aprendizagem
E não se escutem palavras vãs…
Apreciem como se está no Parlamento
E pesquisem pelo célebre Magalhães…
24.11.08
quinta-feira, novembro 13, 2008
DILEMAS DE QUEM TEM DE LIMPAR O PÓ
Há coisas que temos de fazer, mesmo a convalescer de um cancro. Limpar o pó é uma delas, mesmo não sendo das coisas mais agradáveis que se fazem. Eu associo o limpar o pó a varias actividades mentais, isto num programa de autoavaliação que criei para classificar as minhas faculdades cognitivas.
Tenho muitos pratos espalhados pelas estantes da sala. Há anos deu-me para ser coleccionadora de pratos. Depois vieram as chávenas de café e ainda depois as chávenas miniatura. Vejam só como é a minha limpeza de pó…e nem deixo a tarefa por mãos alheias porque adoro as minhas bugigangas…
Mas hoje, ao fim do dia a tarefa vai ser muito mais leve. Eu explico porquê… um dos meus alunos sénior, ofereceu-me um livro, que segundo ele, opera maravilhas… (não sei bem o que são maravilhas para ele…) O Segredo! São conceitos! Depois de ter sobrevivido à morte, não sei bem onde encontrar outras maravilhas…Mas dizia eu que a minha tarefa era facilitada pela leitura de alguns excertos do Segredo… Aladino! Ora não se está mesmo a ver que limpar o pó e limpar a lâmpada de Aladino estão em sintonia? Pois é! Vamos a ver se ao limpar a minha candeia o Génio aparece e repita a frase célebre – o teu pedido é uma ordem!...
Mas estou num dilema. Se limpo a lamparina e aparece o Génio, o que lhe vou pedir? Se pensar só em mim, peço-lhe o que sabes muito bem, mas o que eu quero pode não ser o que quer a quem associaria o meu pedido, e logo fico noutro dilema, pois há tanta gente neste momento que ficaria feliz com algo que não prejudicasse as suas vidas… e as deixasse funcionar racionalmente e sem atropelos….
Está decidido. Hoje não vou limpar o pó e talvez lendo mais um pouco do Segredo, encontre solução para o que pedir ao Génio, caso apareça, e lhe fale das minhas reticências e ele dirá, possivelmente: o teu pedido é uma ordem…
13.11.08
16H00 no comboio
segunda-feira, novembro 10, 2008
I HAD A DREAM…
Pois é verdade, tive um sonho, mas já acordei há bastante tempo… Por muito estranho que possa parecer, sonhos todos temos, só que alguns têm sonhos de maquiavelismo, com o fim de fazer de conta que estão a fazer um “papelão” mas apenas estão a fazer o seu “papel”…
No meu sonho havia já sido eliminada a prepotência, a arrogância, a intransigência, a teimosia… a outros atributos que são característica de incompetências e de formas de fazer de conta que se é muito bom. Mas ao ter acordado há tanto tempo do meu sonho, constatei que na realidade todo o meu sonho não passara de sonho.
Hoje muito bem acordada e depois de ter amadurecido os meus pensamentos no que respeita à manifestação dos senhores professores, com a qual estou de pleno acordo, tenho de concluir que há aqui qualquer coisa que transcende as nossas mentes… será que o QI deixou de ser levado em consideração para aqueles que têm de exercer cargos de tão elevada nobreza?
O professor tem uma tarefa sumamente importante na transmissão de conhecimentos e formação geral, daqueles a quem dedica a sua actividade. Mas o docente é um ser humano. Não é possível exigir mais a um ser humano do que o que for para além das suas capacidades vitais.
A tarefa de um docente é ensinar, ou seja, transmitir conhecimentos. Ora os conhecimentos têm de ser actualizados constantemente, por isso a tarefa dos professores é cansativa, trabalhosa e plena de responsabilidade. Não se pode deixar para depois, porque as mutações são constantes e por isso as actualizações também. Mas ainda há factores de sobremaneira importantes que devem ser considerados. Um docente respeitando a sua actividade, encara as suas turmas como um aglomerado de seres humanos como ele, e por tal tem de adaptar a sua forma de transmitir esses conhecimentos, estudando os seus alunos e qual a melhor forma de os sensibilizar para as matérias que lhes está a ministrar. Além disso ainda é interessante a tarefa de adaptar as matérias dos manuais às realidades de receptividade dos alunos, sejam elas quais forem e sejam quais forem as suas idades, e/ou o meio onde estão inseridos e todas as outras condicionantes existentes, nesta transmissão de conhecimentos.
Para casar o meu ponto de vista com as realidades actuais, li o Decreto-lei nr.15/2007 (II), Atgº 44º - Processo de avaliação do desempenho – a consultar em http://avaliacaodesempenho.te.pt/. A minha opinião é que há demasiada burocracia e perda de tempo para se constatar a realidade dos factos – interessar as crianças e os jovens na actividade de aprendizagem. O ir à escola tem de ser um acto de prazer e não uma “estopada” quer para alunos ou docentes. Outro, porque não outros aspectos a ter em linha de conta, é o facto de não se poder ser completamente imparcial numa avaliação dentro destes moldes. Sejamos coerentes. O grau de insatisfação já atingiu um patamar que não permite imparcialidades. O jogo posto a circular de que uns querem e fazem e outros não, é para dividir, para comandar.
Sem querer ser demasiado longa, ainda acrescento que no processo de avaliação de desempenho, cada docente deve apresentar evidências do desenvolvimento do seu percurso profissional… muito vago! Foram dados instrumentos suficientes aos docentes até à data, para que com toda a seriedade pudessem fazer essa sua auto-avaliação? Há percursos, variáveis e revezes que nunca poderão ser equacionados com toda a limpidez… Vamos reflectir para sermos imparciais na forma de ajuizar e opinar.
10.11.08
No meu sonho havia já sido eliminada a prepotência, a arrogância, a intransigência, a teimosia… a outros atributos que são característica de incompetências e de formas de fazer de conta que se é muito bom. Mas ao ter acordado há tanto tempo do meu sonho, constatei que na realidade todo o meu sonho não passara de sonho.
Hoje muito bem acordada e depois de ter amadurecido os meus pensamentos no que respeita à manifestação dos senhores professores, com a qual estou de pleno acordo, tenho de concluir que há aqui qualquer coisa que transcende as nossas mentes… será que o QI deixou de ser levado em consideração para aqueles que têm de exercer cargos de tão elevada nobreza?
O professor tem uma tarefa sumamente importante na transmissão de conhecimentos e formação geral, daqueles a quem dedica a sua actividade. Mas o docente é um ser humano. Não é possível exigir mais a um ser humano do que o que for para além das suas capacidades vitais.
A tarefa de um docente é ensinar, ou seja, transmitir conhecimentos. Ora os conhecimentos têm de ser actualizados constantemente, por isso a tarefa dos professores é cansativa, trabalhosa e plena de responsabilidade. Não se pode deixar para depois, porque as mutações são constantes e por isso as actualizações também. Mas ainda há factores de sobremaneira importantes que devem ser considerados. Um docente respeitando a sua actividade, encara as suas turmas como um aglomerado de seres humanos como ele, e por tal tem de adaptar a sua forma de transmitir esses conhecimentos, estudando os seus alunos e qual a melhor forma de os sensibilizar para as matérias que lhes está a ministrar. Além disso ainda é interessante a tarefa de adaptar as matérias dos manuais às realidades de receptividade dos alunos, sejam elas quais forem e sejam quais forem as suas idades, e/ou o meio onde estão inseridos e todas as outras condicionantes existentes, nesta transmissão de conhecimentos.
Para casar o meu ponto de vista com as realidades actuais, li o Decreto-lei nr.15/2007 (II), Atgº 44º - Processo de avaliação do desempenho – a consultar em http://avaliacaodesempenho.te.pt/. A minha opinião é que há demasiada burocracia e perda de tempo para se constatar a realidade dos factos – interessar as crianças e os jovens na actividade de aprendizagem. O ir à escola tem de ser um acto de prazer e não uma “estopada” quer para alunos ou docentes. Outro, porque não outros aspectos a ter em linha de conta, é o facto de não se poder ser completamente imparcial numa avaliação dentro destes moldes. Sejamos coerentes. O grau de insatisfação já atingiu um patamar que não permite imparcialidades. O jogo posto a circular de que uns querem e fazem e outros não, é para dividir, para comandar.
Sem querer ser demasiado longa, ainda acrescento que no processo de avaliação de desempenho, cada docente deve apresentar evidências do desenvolvimento do seu percurso profissional… muito vago! Foram dados instrumentos suficientes aos docentes até à data, para que com toda a seriedade pudessem fazer essa sua auto-avaliação? Há percursos, variáveis e revezes que nunca poderão ser equacionados com toda a limpidez… Vamos reflectir para sermos imparciais na forma de ajuizar e opinar.
10.11.08
sexta-feira, novembro 07, 2008
ONDE LI: No Portal da Educação
Passeando pelos blogues onde posso recolher algo que satisfaça a minha curiosidade, cheguei ao Portal da Educação. Bem, será que é mesmo verdade ou pura propaganda? Não condiz nada com o que tenho ouvido por parte dos senhores docentes… Alguém anda a mentir… mas os professores são muitos… combinaram assim tão bem o que iriam dizer?
Não resisto em transcrever o que lá li, o que pode ser constatado por quem consultar o sitio http://min-edu.pt/np3/2805.html - “Processo de avaliação docente avança em todas as escolas
O processo de avaliação docente está a avançar em todas as escolas, de acordo com a informação da Direcção-Geral de Recursos Humanos da Educação.
Desmentem-se assim as alusões, contraditórias entre si, em jornais diários de hoje, a suspensão, adiamento, atraso ou interrupção do processo de avaliação”.
Creio que se está a atravessar uma crise, também neste sector. Impera o bullying entre os alunos e muitas vezes entre os professores. O burnout também tem vindo a tomar conta de muitas atitudes que não deveriam ser tomadas… A culpa está no stress e o stress é a consequência de vários factores, como a insegurança (económica, social e muitas vezes emocional).
Voltando a ler o fragmento que transcrevi, parece-me ter como finalidade dividir opiniões. Dividir para reinar. É um método muito velho e bem conhecido por quem já tenha muitos anos…
Creio que já chega de estratagemas para esconder incompetências. Sejamos adultos e pensemos antes de deixarmos que ideias pouco produtivas anulem a boa vontade de quem gosta do que faz.
04.11.08
Isabel carmo
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