Escrevendo palavras soltas, inspiradas,
Observando olhares e rostos sem cor,
Admirando silhuetas que só são fachadas,
Em tudo tentas esconder toda a tua dor…
Comendo, bebendo, entre duas olhadas,
Apenas para sobreviveres com sabor,
Vais modelando as palavras, encaminhadas,
Para esconderes de ti próprio o Amor…
Num jogo vago, contínuo e sem jeito
Vais escrevendo no teu próprio peito
Tudo o que à força queres esconder…
Jogas forte em muitas emoções inúteis,
Até finges, amedrontado, gestos fúteis,
E apenas queres confundir o teu ser…
03.07.05
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