quinta-feira, junho 30, 2005

ÚLTIMO ADEUS

Velei-te toda a noite, desesperada.
Toda fui desgosto, cheia de dor
Foste nos braços dum vento acolhedor.
Nem houve coragem para dizer “nada”…

Apenas foste como uma rosa desfolhada,
Açoitada pelo vento, perdeste a cor
Desfolhada pelo tempo, só e sem amor…
Apenas foste tempo… mais nada…


Velei-te toda a noite só e angustiada
Deixei-me numa tormenta velada
Para sentir este meu luto inextinguível


Velei-te toda a noite com saudade
Perdoando, se fora essa a tua felicidade
E eu ficar para sempre neste luto perdurável…




30.06.05

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