Deixa escrever-te um último verso de amor
E deixa pela minha mente passar a ilusão
Que continuo feliz, resplandecente como a flor
Embalada pelo amor da minha imaginação…
Não estou abandonada, crê-me por favor,
Apenas me debato entre o “eu” e a reflexão
E entre as minhas lutas tento abafar a dor
Com muito ódio, muitos medos e paixão…
Não quero mais fins de tarde dolorosas,
Porque sardinheiras não dão rosas:
Só em filosóficos mitos me fizeste acreditar!
Queima toda a papelada e a minha poesia
Que não foi mais do que quimera e fantasia
E depois sopra ao vento a cinza que sobrar…
04.06.05
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