segunda-feira, novembro 02, 2009

RESCALDO

Tento fazer equilíbrio dos meus sentidos. Não é fácil, crê. Tremem as mãos e os olhos já não deixam ver com clareza tudo o que os cerca. São fragilidades dos anos e da saúde. Contudo, o pensamento mantém-se atento e observador.

Odeio ter medo. Odeio quem mete medo e odeio as razões que fazem ter medo. Mas os medos dominam e perturbam e causam transtornos quase que irreparáveis.

A sociedade está dominada pelo medo: desemprego, falta de alimentos nos carenciados, incertezas, ansiedades e quem mais sofre por esta ou aquela razão é adolescência e a juventude.

Os últimos dias da última semana foram um desastre com as perturbações do “Dia das Bruxas”. Os adolescentes e jovens andaram apavorados por se ter lançado pânico sobre a existência de gangs que se intitulavam “boca de palhaço” e que barbarizavam as jovens. A ser um facto real, porquê não alertar as entidades para que se agisse em conformidade? Que se espera? Alarmismo generalizado? Ou é mesmo verdade e por isso é urgente que se tomem medidas. Chega de falsos alarmismos. Chega de criar situações de instabilidade ou… atrás da cortina há outros senão? Criar instabilidade escolar e promover o insucesso? Ou pretende-se esconder o insucesso com ondas de medos para justificar?

Entre os docentes também se promove a falta de solidariedade, os antagonismos com que finalidade? Criar o caos? Será que não se pretende progredir? Será que querem criar situações de desgoverno? Acho isso um disparate, mas a verdade é que com o máximo civismo as pessoas têm de pensar e ajudar a colaborar num progresso a fim de que a estabilidade passe a ser um certeza e não mais um medo…



02.11.09

1 comentário:

Maria Clarinda disse...

Assino a 1.000% contigo , Joaninha!
Beijos de carinho.