segunda-feira, março 21, 2005

AO MEU AMOR ETERNO

Tão triste e triste de ser
quem jamais teve um amor.
E tão triste por só viver,
tão triste, de tanta dor...

Nas doze rosas vermelhas
quiseste dar-me paixão
ficaram tristes e velhas
por cima do meu caixão...

Se fora possível perceberes
quanto te amei sofridamente,
bastariam as rosas para saberes

que com beleza e loucamente,
sem na carne haver prazeres,
se vive e morre apaixonadamente...




20.03.05

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