sexta-feira, março 25, 2005

APENAS SOU!




Neste meu fado, só meu, de sofrer,
Noite fora, tão escura, noite da morte
Serei o silêncio depois de morrer,
Pelo que me deste, desta sorte...


Porque sofrer desta dor tão forte,
Não mais me irá deixar viver,
Ou para ficar aí, vendaval sem norte,
Sem nunca te ter, mil vezes morrer...


Tão perto, mas tão longe estivemos
Teríamos tudo o que não quisemos,
Pois teu olhar jamais poisou no meu...


E em silêncio, sem ter os teus abraços,
E de tanto chorar, ter os olhos baços,
Apenas sou aquela que por ti morreu...


25.03.05

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