Meu poeta trovador
Feito de silêncios abstractos
Ou de monólogos agonizantes,
Ainda espero ter a alegria
Do teu carinhoso amor,
Sem da valoração ter artefactos
Nem dos intrometidos pensantes
Que nos apartam; nos deixam em agonia….
Já nem sei o que é vontade
Nem tão pouco a de te querer…
Talvez me iluda com essa fatalidade,
Com os silêncios que dizem, sem dizer…
Porque se a vontade tivesse autonomia
E tivesse toda a força de fazer…
Minha vontade não era esta agonia…
Nem esta agonia era a minha verdade!...
Se toda a poesia fosse luz
E a tua prosa me fizesse feliz,
Seria rainha e não escrava…
Jamais transportaria esta cruz
Mas na mão uma bela flor de lis…
E nas noites sucessivas não esperava…
Nunca faria perguntas desnecessárias,
Pois sabia ser aquela que se amava…
07.04.05
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