(Texto publicado no Clube do Pensadores)
Como acabamos por conhecer pessoas, que correm pelo mesmo “rio”…
Ora bem, há uns tempinhos, passava em revista os “blogs” que iam correndo, e vi um que me chamou a atenção – CLUBE dos PENSADORES. Daí a ir até lá, foi um saltinho de pulga e o que se deparou, foi algo excitante: pensadores a sério. Como não estou muito habituada a que pensadores andem por aí aos pulos, li atentamente o que estava escrito. Inteligente, expressivo e significativo. Decidi congratular-me por tal achado e escrevi uma frase insignificante, que deu azo a um posterior vai e vem de leituras e comentários, que muito me honram e envaidecem, porque numa sociedade em que cada um pensa só em si, verifico que há mais alguém a tentar divulgar certas “anormalidades” que devem ser corrigidas na nossa sociedade, sem que isso seja para lhe dar estatuto ou protagonismo.
Depois veio a informação sobre debates e eis que logo o primeiro me encheu de curiosidade uma vez que a tal cidadania é muito falada, mas muito pouco praticada…
Vão seguir-se debates, em que se abordará a mulher inserida na sociedade actual e então fiquei mesmo curiosa e cheia de vontade de que não se esqueçam que a mulher, muito embora já marque a sua posição, continua a ser muito vítima de tempos idos – vão passar umas boas décadas, para que se modifique esta forma, ainda muito ligada a tempos passados. Talvez começar por explicar bem, que violência, pode ter o seu patamar de entrada na violência conjugal e daí em diante, será um escorregar de violência em violência, não esquecendo que violência, não é obrigatoriamente pancada.
A questão da despenalização da interrupção voluntária da gravidez, com a qual estou plenamente de acordo, fez subir ainda mais o meu entusiasmo com o Clube, pois apercebo-me que se vão tratando de assuntos, que para este grupo de pessoas não é tabu, nem lhe põem uma capa, para fazer de conta que está tudo bem. É importante mentalizar, que despenalizar não é provocar algo que passe a ser corriqueiro, mas sim evitar, que tantas mulheres morram, vítimas de aproveitadores da situação.
Quanto a um texto sobre o preço de livros e material escolar, devo acrescentar que, os nossos livros sempre foram caros e um pouco assimétricos em relação aos bolsos dos nossos progenitores, mas daí a fazerem-se notícias e notícias sobre isso, vai uma grande distância… devíamos começar por divulgar, por todos os estratos sociais, a Pirâmide de Maslow. Parece-me que nem toda a gente sabe o que é… sobretudo que dirige.
23.09.06
isabel
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