sábado, outubro 06, 2007

“AS PALAVRAS DE HOJE”



Posso ser tudo, mas parva, não sou. Apenas me posso engajar em sonhos, até que, de repente, interiorize que nada faz sentido. Que incongruência continuar a escrever. Escrever frases e mais frases, cujo significado só teria sentido com o teu gostar.

Morta que está a minha alma com a minha ilusão, já nada tem justificação. No mundo abstracto em que o amor tem a brevidade de um arco-íris, nada mais tem oportunidade.

Desfiz a embalagem do sonho e deitei fora as ilusões que houvera embrulhado tão carinhosamente… não têm qualquer utilidade…

O brilho do olhar deixou de se reflectir nos lábios e estes deixaram de ansiar por outros que os acariciassem… (seria horrível desejar uns lábios que almejam beijar outros…) assim, como num féretro fúnebre, tudo de mim saiu…


05.10.07

1 comentário:

Anónimo disse...

Tanta tristeza!!!
Tamanha desilusão!!!
Para quem tem tanto para dar... não pode
Não pode mesmo!
Alguma coisa está errada neste texto.
Não sei se ajuda mas sinto o leve e delicado impulso de te mandar um beijo embrulhado num terno abraço