segunda-feira, outubro 29, 2007

“ARRUMAÇÃO DE IDEIAS”


É mesmo isso. Um dia, de repente, sentimos que estamos saturados e aquela pessoa que preenchia todos os nossos momentos pareceu-nos um monstro. Foi assim que hoje olhei para ti - um monstro!
Detestei-te. Odiei todos os passos que deste, Odiei todas as gargalhadas que fizeste soar entre o ar parado e a noite escura, de um céu encoberto, tal como deixaste a minha alma... o que te preenche destruiu o que tentava construir...

Cada palavra apenas teve o intuito de me amachucar, de denegrir o que fui sentindo por este tempo fora… mas agora, como se estivesse a acordar se um pesadelo, só penso que nem tenho mais desejo de me cruzar contigo… Vulgar! È o que te posso chamar.

Sempre soube que assim era. Nada foi novidade, apenas tentei enganar-me, para que o tempo fosse mais fácil de suportar, mas agora é tarde. Tal como todas as folhas de papel que vou arquivando, tu passarás ao arquivo. Não mereces nada mais do que isso.

Tal como a hora mudou, eu mudei também. És o ontem e nada mais do que isso… veremos se te agrada… ou talvez nem te apercebas… até que… é isso mesmo. Até que novos acontecimentos te levem a recordar que eu estava sempre ali… mas já não estarei. Tudo tem um começo, um meio e um fim…

29.10.07

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