Apareci. Fruto de um acontecimento que foi o acto sexual entre os meus pais. Fui desejada, disseram-me. Dois anos depois de se casarem apareci.
Ensinaram-me um montão de coisas. Eu aprendi. Falaram-me de amor e que tudo era fruto do amor.
Hoje pergunto-me se teriam razão. Amor!
Pois, o amor é um casaco de Inverno, cheio de peles, para manter quente a quimera da vida.
Hoje pergunto-me o que é realmente o amor e só encontro uma resposta – nada!
Usei o amor para aprender. Hoje que sei eu? Nada!
Usei o amor para com os que me foram rodeando no decorrer dos anos, mas em suma, nunca ninguém o aceitou. Tudo resultou em nada…
Amei. Amei com todo o fulgor da adolescência, mas foi um amor proibido…de sempre para sempre, porque um dia morreu…
Dei amor, para superar a lacuna da adolescência, mas aí, também falhei…
E uma mão cheia de tudo foi nada…
Hoje, julguei ter encontrado, finalmente, onde aplicar o que havia aprendido outrora sobre o amor… mas de novo o nada submergiu em todos os nadas e mostrou-me quanto inútil é amar: - um nada!
E olho em volta e o que vejo? Rua, carros, luzes e gentes que daqui para acolá andam nas suas lides e de novo surge a pergunta – para que serve tudo isto? – Para nada!
Então, o tal amor de que tanto me falaram, de nada tem servido durante todo o percurso da minha existência…
Já não o posso reclamar de meus pais; já não o posso reclamar daqueles que me falaram dele; já não posso provar-lhes quão inútil foi o terem-me ensinado que para haver felicidade, tem de haver amor…
Falámos disso e sobre isso muitas vezes. Decidimos escrever sobre o tema e uma pantomina de inutilidades escorreu das nossas canetas, do nosso teclado, da nossa imaginação… Não queres amar, não ames, mas amas o que não te serve para nada… e eu amo e perco o pensamento em justificações, para encontrar o que nada significa para nos mantermos vivos… Vivos? Não sei!
Não sei mesmo nada!!!...
Ensinaram-me um montão de coisas. Eu aprendi. Falaram-me de amor e que tudo era fruto do amor.
Hoje pergunto-me se teriam razão. Amor!
Pois, o amor é um casaco de Inverno, cheio de peles, para manter quente a quimera da vida.
Hoje pergunto-me o que é realmente o amor e só encontro uma resposta – nada!
Usei o amor para aprender. Hoje que sei eu? Nada!
Usei o amor para com os que me foram rodeando no decorrer dos anos, mas em suma, nunca ninguém o aceitou. Tudo resultou em nada…
Amei. Amei com todo o fulgor da adolescência, mas foi um amor proibido…de sempre para sempre, porque um dia morreu…
Dei amor, para superar a lacuna da adolescência, mas aí, também falhei…
E uma mão cheia de tudo foi nada…
Hoje, julguei ter encontrado, finalmente, onde aplicar o que havia aprendido outrora sobre o amor… mas de novo o nada submergiu em todos os nadas e mostrou-me quanto inútil é amar: - um nada!
E olho em volta e o que vejo? Rua, carros, luzes e gentes que daqui para acolá andam nas suas lides e de novo surge a pergunta – para que serve tudo isto? – Para nada!
Então, o tal amor de que tanto me falaram, de nada tem servido durante todo o percurso da minha existência…
Já não o posso reclamar de meus pais; já não o posso reclamar daqueles que me falaram dele; já não posso provar-lhes quão inútil foi o terem-me ensinado que para haver felicidade, tem de haver amor…
Falámos disso e sobre isso muitas vezes. Decidimos escrever sobre o tema e uma pantomina de inutilidades escorreu das nossas canetas, do nosso teclado, da nossa imaginação… Não queres amar, não ames, mas amas o que não te serve para nada… e eu amo e perco o pensamento em justificações, para encontrar o que nada significa para nos mantermos vivos… Vivos? Não sei!
Não sei mesmo nada!!!...
04.11.07
2 comentários:
Um beijinho, vizinha Joaninha...
Sim, o amor é como um casaco de inverno, por vezes com muito mau acabamento. Quando se veste parace uma coisa, depois, às vezes mais cado do que se esperava começam a aparecer os defeitos.Quantas vezes eu tenho feito as mesmas perguntas!
Beijinhos
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