segunda-feira, janeiro 08, 2007

2007 E OS PRIMEIROS PENSAMENTOS

(e aqui se constrói o pensamento...)

(inspiração no Clube dos Pensadores)

Quando fechámos a porta ao ano velho, decidimos que muitos dos assuntos que acaloraram as nossas conversas, ficariam pela parte de fora e que tudo o que entrava junto ao novo ano, seria também novo. Mas não é bem assim. Há muitos temas que terão de continuar a fazer parte do nosso quotidiano.

A falta de rigor e controlo das contas públicas que parece ter existido no orçamento de 2005, vai repercutir-se no futuro e pôr-nos a pensar se não haverá novas faltas de rigor (neste e em outros assuntos). A saúde continua a andar muito badalada, mas com poucas soluções. O aborto continua a dividir opiniões e a serem equacionados pontos de vista que não solucionam a questão. O ensino/aprendizagem continua a ser tema em aberto; e por aí fora, tantos outros temas entraram com o novo ano: transitaram…

Gostaria que este 2007 fosse, para cada um de nós, um ano em que se fizesse uso do pensamento, por forma a que se eliminassem as arestas da ignorância, as reentrâncias do “faz de conta” e que com plena consciência, se contribuísse para uma considerável melhoria no conceito de cidadania. Gostaria que se pusesse mais amor em cada causa que se defende, para que melhor se lutasse por ela. Gostaria que cada um de nós fosse melhor na execução das suas tarefas, que não cruzasse os braços ante dificuldades, mas que colaborasse na sua eliminação. Gostaria que ao bater da meia-noite de trinta e um de Dezembro deste novo anos, nos sentíssemos mais felizes por termos conseguido eliminar, ou ajudado a eliminar aspectos errados, que antes apenas havíamos sabido criticar.

Gostaria de não voltar a ouvir um ministro dizer que falhas administrativas, levaram a que centenas de médicos não fossem colocadas. Que muitos professores, andassem de mala às costas, porque as tais falhas os leva a serem colocados fora do seu meio, que muitas fábricas fecham por não cumprimento de anteriores acordos; gostaria que se eliminassem, de uma vez por todas, os “apitos dourados”, “apitos prateados” e outros de outros metais, para não continuar a corrupção, que desde os bancos da escola se faz presente, com a constante cabulice e o truque da nota alta e os conhecimentos em “baixa”. Gostaria que as pessoas gostassem umas das outras, sem pensarem nos que têm posses e que as podem explorar; gostaria que não se finja que se sabe, usando o saber de quem realmente sabe… gostaria que não se usassem as influências para se conseguir alguma coisa… enfim, que o nosso mundo fosse muito melhor…

Gostaria que houvesse trabalho para toda a gente que vive da troca dos seus serviços, por uma remuneração justa e que permita viver com dignidade.

Gostaria enfim, que cada um fosse realmente suficientemente importante, sem vaidade, sendo apenas o que é.

08.01.07

1 comentário:

Anónimo disse...

Minha Querida
sempre fui a favor de que os sonhos só valem a pena quando são difíceis.
Veremos o que consuiguiremos construir neste novo ano.
Beijinhos