Escrevo, escrevo tanto
transbordando de amargura
que tão triste no meu pranto,
esqueço a saudade da ternura.
E espalho os olhos nos verdes
do manto que cobre o Monte
e choro mais, porque me perdes
como a água que corre na Fonte...
Com os olhos presos na Morte,
ainda aplaudo a minha sorte
Porque nos teus há brilho d’amor....
E ao virar a página da vida
tão triste, com a Fé perdida,
só sinto que te dei dor....
27.02.005
08H00
domingo, fevereiro 27, 2005
POESIA DA FILOSOFIA
Que verdade existe na verdade?
Não sabemos porque é incógnita.
A verdade é a mentira da realidade
ou a mentira é a verdade insólita...
No silêncio fica a franqueza
das verdades do imaginário
e nas realistas mentiras a pureza
que me dizes, sendo o contrário...
E na mentira-verdade proclamada
que o silêncio traduz fielmente
procura-se a raiz não encontrada.
E na verdade-mentira se sente
o que a cobardia acomodada,
preferindo calar o que sente!...
26.02.005
12H08
in Bolinho Caseiro
Não sabemos porque é incógnita.
A verdade é a mentira da realidade
ou a mentira é a verdade insólita...
No silêncio fica a franqueza
das verdades do imaginário
e nas realistas mentiras a pureza
que me dizes, sendo o contrário...
E na mentira-verdade proclamada
que o silêncio traduz fielmente
procura-se a raiz não encontrada.
E na verdade-mentira se sente
o que a cobardia acomodada,
preferindo calar o que sente!...
26.02.005
12H08
in Bolinho Caseiro
sábado, fevereiro 26, 2005
APENAS CINZA...
Dei-me toda ao encantamento
numa doce melodia de amor.
Elevei tão alto o pensamento
Que ora avante, esquecerei a dor.
Cravejado de sonhos o firmamento
é um enorme palco de esplendor
e esquecida minha dor e tormento,
entrego-me deleitada ao meu senhor.
De mão apertada na mão, (doce ilusão)
deixo de mansinho deslizar o coração
num baile de nuvens, irreal...
E eu, que não sou eu, sou pó
tenho saudade de quando fui noitibó
ou apenas cinza espalhada num roseiral...
26.02.005
sexta-feira, fevereiro 18, 2005
ÚLTIMO DESEJO!
Que significa o sofrer?
sentir dor por quem padece
ou apenas querer morrer,
porque o pensamento esmorece...
Porquê no peito esta dor,
nos olhos o choro continuado...
talvez por se viver sem amor
ou por saudades do passado...
Aos pássaros a esvoaçarem
ou às pedras da calçada
vou pedir para me amarem...
E na minha última morada,
onde as cinzas se espalharem,
Quero uma rosa desfolhada........
17.02.005
sentir dor por quem padece
ou apenas querer morrer,
porque o pensamento esmorece...
Porquê no peito esta dor,
nos olhos o choro continuado...
talvez por se viver sem amor
ou por saudades do passado...
Aos pássaros a esvoaçarem
ou às pedras da calçada
vou pedir para me amarem...
E na minha última morada,
onde as cinzas se espalharem,
Quero uma rosa desfolhada........
17.02.005
quinta-feira, fevereiro 17, 2005
SEM NADA
A satânica mentira que dizes
para adoçar minha amargura
e julgares meus dias felizes,
pode ser piedosa, mas é dura.
Usas a mentira premeditada
de olhos sorrindo, endiabrados,
a frase simples, doce, planeada
para esquecer sonhos passados...
E a brincar entre o sério e o fingir,
docemente, vais continuando a mentir
pensando que estou a acreditar...
Mas na abrupta escarpa da dor
como poderei acreditar em amor
sem nada na vida para amar...
16.02.005
para adoçar minha amargura
e julgares meus dias felizes,
pode ser piedosa, mas é dura.
Usas a mentira premeditada
de olhos sorrindo, endiabrados,
a frase simples, doce, planeada
para esquecer sonhos passados...
E a brincar entre o sério e o fingir,
docemente, vais continuando a mentir
pensando que estou a acreditar...
Mas na abrupta escarpa da dor
como poderei acreditar em amor
sem nada na vida para amar...
16.02.005
PARA QUEM ?!
Que ironia estarmos errados
no tempo que, sem tempo, estamos.
Que agonia sentir a desilusão,
tão velha quanto a Lua...
Sem esperança. Sentimentos parados,
esconder a verdade a quem amamos
ou por quem apenas houve paixão,
paixão pela estátua nua,
sem percebermos que estamos enganados
porque gritam que não nos iludamos...
e que este amor é vento de monção...
E vindo o Sol nunca serei tua...
Mas é belo o medo de perder;
sentir a angustiante fadiga
de esperar sem esperar, em vão
o que tanto havia a dizer
ou algures haver quem nos diga
sermos a sua vida, sua ilusão...
E nesta incerteza constante
à hora crepuscular, tardia,
com o dia a tombar no Mar,
olho à distancia do tempo passante
e recordo essa doce rebeldia
ao repetires em voz vibrante,
que depois da Morte “te vou amar”!
16.02.005
12H55
no tempo que, sem tempo, estamos.
Que agonia sentir a desilusão,
tão velha quanto a Lua...
Sem esperança. Sentimentos parados,
esconder a verdade a quem amamos
ou por quem apenas houve paixão,
paixão pela estátua nua,
sem percebermos que estamos enganados
porque gritam que não nos iludamos...
e que este amor é vento de monção...
E vindo o Sol nunca serei tua...
Mas é belo o medo de perder;
sentir a angustiante fadiga
de esperar sem esperar, em vão
o que tanto havia a dizer
ou algures haver quem nos diga
sermos a sua vida, sua ilusão...
E nesta incerteza constante
à hora crepuscular, tardia,
com o dia a tombar no Mar,
olho à distancia do tempo passante
e recordo essa doce rebeldia
ao repetires em voz vibrante,
que depois da Morte “te vou amar”!
16.02.005
12H55
quarta-feira, fevereiro 16, 2005
TEREI FÉ ?
Olhar um rio com admiração,
apreciar as margens com espanto
admirar a árvore esguia e alta
ou a gaivota em voos sinuosos
e observar esse olhar expectante,
não serão formas de fé?
O olhar pode ser contemplação
ou a descoberta do encanto
do que à vista nos salta:
Sejam os penhascos sumptuosos
ou o canto da ave, excitante...
Talvez outras formas de fé ?...
Deixar que duas mãos se toquem,
que braços se apertem em abraços
ou que lábios se juntem em beijos,
ou só olhos nos olhos a jurarem
que apenas a Morte os vai separar...
São possíveis gestos de fé ?...
Aceitar que dois corpos se tomem
apertando os afectuosos laços
que de amor passam a desejos
e não se apartam por se amarem,
nem quando a Morte os separar...
Podem ser demonstrações de fé ?...
Padecer com todo esse sofrimento
ou pensar naqueles que temem;
Não esquecer quem vive revoltado
ou desejar a paz e felicidade
ou contemplar as estrelas a brilhar
Serão simples gestos de fé ?...
Admirar um belo monumento
perdoar aqueles que mentem,
escutar quem vive exaltado
ou que anseia pela liberdade
e por tudo o que me faz te amar
Serão vestígios de fé ?...
15.02.005
apreciar as margens com espanto
admirar a árvore esguia e alta
ou a gaivota em voos sinuosos
e observar esse olhar expectante,
não serão formas de fé?
O olhar pode ser contemplação
ou a descoberta do encanto
do que à vista nos salta:
Sejam os penhascos sumptuosos
ou o canto da ave, excitante...
Talvez outras formas de fé ?...
Deixar que duas mãos se toquem,
que braços se apertem em abraços
ou que lábios se juntem em beijos,
ou só olhos nos olhos a jurarem
que apenas a Morte os vai separar...
São possíveis gestos de fé ?...
Aceitar que dois corpos se tomem
apertando os afectuosos laços
que de amor passam a desejos
e não se apartam por se amarem,
nem quando a Morte os separar...
Podem ser demonstrações de fé ?...
Padecer com todo esse sofrimento
ou pensar naqueles que temem;
Não esquecer quem vive revoltado
ou desejar a paz e felicidade
ou contemplar as estrelas a brilhar
Serão simples gestos de fé ?...
Admirar um belo monumento
perdoar aqueles que mentem,
escutar quem vive exaltado
ou que anseia pela liberdade
e por tudo o que me faz te amar
Serão vestígios de fé ?...
15.02.005
quinta-feira, fevereiro 10, 2005
HINO AO AMIGO!
Volta a jogar com as palavras sem som
E mentir com um olhar indefinido:
São a beleza caracterizante...
Porque parece que o jogo excita
E que até dá toda a magia e o dom
de sentir quanto se é preferido...
E essa voz terna, apaixonante,
Que na mentira é perita
Esconde esse fascínio sem tom....
Jamais querer o esquecimento
Jamais perder toda a ilusão
Jamais desistir do que almejo
Jamais prever o desfeche triste...
Jamais que o pensamento
traia a ternura da paixão
a selar com um doce beijo
que não morrendo persiste
desde o seu aparecimento....
Aceitar o que o Amor pode trazer
não olhando o fundo da tela.
Perdoar sempre sem hesitação
o que o Amor amigo pode dar...
Porque na excitação há prazer
E a excitação da alma é bela...
porque põe o corpo em explosão
sem afagos ou carícias: só amar!
Porque há sempre, sempre prazer.........
10.02.005
02H45
E mentir com um olhar indefinido:
São a beleza caracterizante...
Porque parece que o jogo excita
E que até dá toda a magia e o dom
de sentir quanto se é preferido...
E essa voz terna, apaixonante,
Que na mentira é perita
Esconde esse fascínio sem tom....
Jamais querer o esquecimento
Jamais perder toda a ilusão
Jamais desistir do que almejo
Jamais prever o desfeche triste...
Jamais que o pensamento
traia a ternura da paixão
a selar com um doce beijo
que não morrendo persiste
desde o seu aparecimento....
Aceitar o que o Amor pode trazer
não olhando o fundo da tela.
Perdoar sempre sem hesitação
o que o Amor amigo pode dar...
Porque na excitação há prazer
E a excitação da alma é bela...
porque põe o corpo em explosão
sem afagos ou carícias: só amar!
Porque há sempre, sempre prazer.........
10.02.005
02H45
terça-feira, fevereiro 08, 2005
TU
Tu, que eu vejo entre as sombras,
Com um sorriso sem sorriso...
Tu, que de olhos esbatidos na paisagem
Vês sem me ver, porque apenas sou miragem...
Tu,
Tu que sem fim, jamais principiaste,
Voltas a esquina e olhas...
Quem encontraste?
Um País? Uma Pátria?
Um volume de poesia,
Alguma prosa e História...
...ciência, Filosofia...
e a minha sombra difusa
procurando os factos de Glória...
Tu,
Tu que de espanto suspiras...
E interrogas
Porquê só no passado houve vitória........
07.02.005
Com um sorriso sem sorriso...
Tu, que de olhos esbatidos na paisagem
Vês sem me ver, porque apenas sou miragem...
Tu,
Tu que sem fim, jamais principiaste,
Voltas a esquina e olhas...
Quem encontraste?
Um País? Uma Pátria?
Um volume de poesia,
Alguma prosa e História...
...ciência, Filosofia...
e a minha sombra difusa
procurando os factos de Glória...
Tu,
Tu que de espanto suspiras...
E interrogas
Porquê só no passado houve vitória........
07.02.005
segunda-feira, fevereiro 07, 2005
CRÊ EM MIM
Triste, triste, tanta tristeza.
Eu sou triste, triste de ser...
O meu sonho, uma agonia de beleza,
por não ser aquela do teu querer.
Triste, tão triste de ser a incerteza,
de estares sempre perto, sem te ter.
Triste, mais triste quando na singeleza
do teu querer, me queres para a “ter”...
Morro a cada momento triste e só,
choro a cada minuto, de meter dó...
Sou da outra a sombra fatal.........
Quero morrer logo. Mais cedo,
não suporto viver com este medo
que no meu peito é veneno mortal...
2005
Eu sou triste, triste de ser...
O meu sonho, uma agonia de beleza,
por não ser aquela do teu querer.
Triste, tão triste de ser a incerteza,
de estares sempre perto, sem te ter.
Triste, mais triste quando na singeleza
do teu querer, me queres para a “ter”...
Morro a cada momento triste e só,
choro a cada minuto, de meter dó...
Sou da outra a sombra fatal.........
Quero morrer logo. Mais cedo,
não suporto viver com este medo
que no meu peito é veneno mortal...
2005
SONHOS
As nuvens que as nuvens formam,
cinzentas, tristes, enroladas,
são montes de sonhos, que tomam
formas difusas, entrelaçadas.
Nuvens, como melodias, encantam,
embalam em cada hora as badaladas,
que a dor e o esquecimento calam,
a cada momento ficam mais isoladas.
Num fluxo constante, meu sofrimento,
como o formar de nuvens pelo vento,
é um todo na minha vida de dor...
Nuvens, castelos em movimento,
são meus sonhos, são monumento,
erguido ao meu sonho de amor.......
06.02.005
cinzentas, tristes, enroladas,
são montes de sonhos, que tomam
formas difusas, entrelaçadas.
Nuvens, como melodias, encantam,
embalam em cada hora as badaladas,
que a dor e o esquecimento calam,
a cada momento ficam mais isoladas.
Num fluxo constante, meu sofrimento,
como o formar de nuvens pelo vento,
é um todo na minha vida de dor...
Nuvens, castelos em movimento,
são meus sonhos, são monumento,
erguido ao meu sonho de amor.......
06.02.005
sexta-feira, fevereiro 04, 2005
NO MEU PENSAMENTO
Neste meu pranto de tristeza
e nos suspiros doloridos
há tanta, tanta tristeza
e tantos sonhos queridos...
A minha poesia tem a singeleza
de pássaros tristes e feridos
e meu peito toda a incerteza
de rios de angustia, infinitos.
Morrer sofrida, por ti, meu amor
sem sonhos, só com a minha dor,
é o que resta no meu sofrer...
Morrer assim, só e angustiada,
tão só, tão e tão desesperada,
depois de sempre e de nunca te ter....
19../2005
quinta-feira, fevereiro 03, 2005
Fragmentos do pensar
O vai e vem das ondas embala meu pensamento num misto de angustia e desespero, que nem o brilho do Mar reflectindo o brilho do Sol atrai minha atenção.
O pensamento balança em desespero por não querer acreditar na mentira envolvente em que deixei enredar o sonho que idealizei.
A lágrima idiota que teima em correr pelo canto do olho, trai o quanto queria ser forte e olhar o espelho de frente...
Construir um sonho sobre uma mentira, jamais poderia ser outra coisa senão um pesadelo... ... como poderia ter acreditado?
Tantas frases falsas que pareceram verdades..........
01.02.005
O pensamento balança em desespero por não querer acreditar na mentira envolvente em que deixei enredar o sonho que idealizei.
A lágrima idiota que teima em correr pelo canto do olho, trai o quanto queria ser forte e olhar o espelho de frente...
Construir um sonho sobre uma mentira, jamais poderia ser outra coisa senão um pesadelo... ... como poderia ter acreditado?
Tantas frases falsas que pareceram verdades..........
01.02.005
AVALIAÇÃO
A imputabilidade adquirida
com esse olhar indefinido,
deixa-me louca e preterida
pelo sentimento mais querido...
A perigosidade da indefinição
que desculpabiliza a realidade
cai sobre mim, como maldição,
continuando presente a saudade...
Sinto esse agir tão imperdoável
por ser óbvio e verdadeiro,
ou por um até sempre derradeiro...
De um tempo passado, memorável,
que não voltará, na sua plenitude
porque em ti, a mentira é virtude.
02.02.005
com esse olhar indefinido,
deixa-me louca e preterida
pelo sentimento mais querido...
A perigosidade da indefinição
que desculpabiliza a realidade
cai sobre mim, como maldição,
continuando presente a saudade...
Sinto esse agir tão imperdoável
por ser óbvio e verdadeiro,
ou por um até sempre derradeiro...
De um tempo passado, memorável,
que não voltará, na sua plenitude
porque em ti, a mentira é virtude.
02.02.005
quarta-feira, fevereiro 02, 2005
MEU LAMENTO
Vou atirar toda a minha poesia ao vento.
Vou amarrar todos os poemas aos maços,
quero deixar de uma vez este tormento;
desejo partir a minha mágoa em pedaços.
Que a ventania varra meu pensamento,
Que corte a fita, desmanche os laços
e eu só tenha o soluço do lamento
de tanta ilusão e tantos fracassos...
Que venham guerreiros ou artistas
pássaros, máquinas ou fadistas,
já tudo é indiferente: sou pó...
Que me venhas chamar de amor,
ou que jamais me causarás tanta dor,
Para tudo é tarde: Morri tão só!...
Vou amarrar todos os poemas aos maços,
quero deixar de uma vez este tormento;
desejo partir a minha mágoa em pedaços.
Que a ventania varra meu pensamento,
Que corte a fita, desmanche os laços
e eu só tenha o soluço do lamento
de tanta ilusão e tantos fracassos...
Que venham guerreiros ou artistas
pássaros, máquinas ou fadistas,
já tudo é indiferente: sou pó...
Que me venhas chamar de amor,
ou que jamais me causarás tanta dor,
Para tudo é tarde: Morri tão só!...
PERTURBAÇÃO DE ANSIEDADE
O teu querer-me é um mistério
que não consigo desvendar,
talvez, ao morrer, no cemitério
venhas de joelhos me contar...
Porquê viver no teu Império
quando, nem amor me sabes dar...
Todo o teu gesto é um mistério
e mesmo não querendo, me faz amar...
Odiar-te seria a vontade ideal.
Esquecer tua existência ocasional,
para não me deixar outra saudade
Apagar teu nome do pensamento
e esquecer este constante lamento,
por certo seria outra ansiedade...
2005
que não consigo desvendar,
talvez, ao morrer, no cemitério
venhas de joelhos me contar...
Porquê viver no teu Império
quando, nem amor me sabes dar...
Todo o teu gesto é um mistério
e mesmo não querendo, me faz amar...
Odiar-te seria a vontade ideal.
Esquecer tua existência ocasional,
para não me deixar outra saudade
Apagar teu nome do pensamento
e esquecer este constante lamento,
por certo seria outra ansiedade...
2005
SONATA DE AMOR
Gritei o teu nome na montanha
e ela repetiu-o cem vezes.
Segredei teu nome na nascente do rio
e de pedra em pedra,
de cascata em cascata até à foz
o teu nome é a melodia que embala...
Jardins, florestas e até os pássaros
ao abeirarem-se repetem-no na sua voz,
numa melodia divinal...
Deixei que o vento carregasse nuvens
do nome que eu dissera
E quando chove, ao cair da chuva,
como uma fala,
ela repete teu nome,
numa melodia divinal...
e o teu nome ao som de um violino
é a sonata de amor....
que em meu pensamento passa
como crente peregrino...
01.02.005
terça-feira, fevereiro 01, 2005
COMO PODES?!
As ideias fluem em repentes
como correntes tumultuosas
de rios, entre penhascos,
caindo de montanhas rochosas.
Chocam-se quando mentes
Ou floreias meias verdades,
verdades que acho odiosas...
Escondes em cada momento,
entre palavras e fugas ilusórias
e às vezes com inspiração,
um tão estranho comportamento
ante situações irrisórias...
Como não me hão-de fluir ideias
entre alegrias e tristeza,
se de tudo fazes histórias
que bailam em meu pensamento,
como as mentiras mais feias,
que dizes com tanta frieza,
sem sentires o meu tormento...!
31.01.005
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