domingo, fevereiro 27, 2005

FILOPOELOGIA

Escrevo, escrevo tanto
transbordando de amargura
que tão triste no meu pranto,
esqueço a saudade da ternura.


E espalho os olhos nos verdes
do manto que cobre o Monte
e choro mais, porque me perdes
como a água que corre na Fonte...


Com os olhos presos na Morte,
ainda aplaudo a minha sorte
Porque nos teus há brilho d’amor....


E ao virar a página da vida
tão triste, com a Fé perdida,
só sinto que te dei dor....


27.02.005
08H00

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