Vou atirar toda a minha poesia ao vento.
Vou amarrar todos os poemas aos maços,
quero deixar de uma vez este tormento;
desejo partir a minha mágoa em pedaços.
Que a ventania varra meu pensamento,
Que corte a fita, desmanche os laços
e eu só tenha o soluço do lamento
de tanta ilusão e tantos fracassos...
Que venham guerreiros ou artistas
pássaros, máquinas ou fadistas,
já tudo é indiferente: sou pó...
Que me venhas chamar de amor,
ou que jamais me causarás tanta dor,
Para tudo é tarde: Morri tão só!...
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