quarta-feira, fevereiro 02, 2005

SONATA DE AMOR


Gritei o teu nome na montanha
e ela repetiu-o cem vezes.
Segredei teu nome na nascente do rio
e de pedra em pedra,
de cascata em cascata até à foz
o teu nome é a melodia que embala...
Jardins, florestas e até os pássaros
ao abeirarem-se repetem-no na sua voz,
numa melodia divinal...
Deixei que o vento carregasse nuvens
do nome que eu dissera
E quando chove, ao cair da chuva,
como uma fala,
ela repete teu nome,
numa melodia divinal...
e o teu nome ao som de um violino
é a sonata de amor....
que em meu pensamento passa
como crente peregrino...

01.02.005

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