sexta-feira, dezembro 08, 2006

A PALAVRA CERTA


Acabei de encontrar no arquivo do meu pensamento a palavra que me leva à solução de todo um amontoado de muitos pensamentos, que ultimamente me deixam atordoada e apreensiva… desde há quase um ano, que diversas situações, mensagens, bloqueios, missivas, chamadas de números privados, me apoquentam e todas sempre, com o intuito de tentar destruir a minha auto-estima ou de me fazerem crer que estou a mais. Algumas com palavras insultuosas, mas sempre com voz disfarçada, quando se atrevem a emitir sons.

Pois na verdade, há alguém que funciona como usurpador de identidade, fazendo-se passar por quem não é, criando imagens fantasmagóricas do que nunca foi e encarnando o real papel de “sonsa”, como num qualquer filme de Alfred Hitchcock .

E neste momento descodifiquei o enigma. As palavras foram as mesmas, a consideração dispensada foi similar e a qualificação dada, foi exactamente a mesma… aí está! Utilização do mesmo sistema para todos os interlocutores: Manobrar a opinião, manipulando emoções, avivando sensibilidades e desgastando relacionamentos, eis como funciona a tal incógnita com valor x, que me propus a achar nesta equação vida.

Vida, espaço de tempo pelo qual avançamos, sem que nos apercebamos, muitas vezes, que é infinitamente pequeno para que possamos ser felizes. E a felicidade passa muitas vezes ao lado e nem uma saudação lhe dirigimos… Tentamos fazer felizes, aqueles que por circunstancias diversas, continuam com a sua equação com o valor de x, ainda como incógnita.

Mas a palavra apenas é palavra. Mas a palavra destrói o ser humano, porque de todos os seres vivos, quer queiramos, quer não, o humano é o maior predador do seu semelhante. E com palavras destruíste-me e por usares palavras derrubaste o meu sentir e mataste o meu amor… A palavra é perversa, cúmplice, destruidora: criminosa, quando dita numa agressividade brutal; e esse foi o valor x que achei na decifração de equação – um ser problemático, tentando dividir para reinar… mas nestas contas, há que certificar o resultado com uma calculadora; afinal, nestas operações, ninguém é culpado por estar a ser usado para destruir outros…

Entre as muitas palavras que são usadas no dia a dia, há uma que é raramente ouvida e quando dita, a maior parte das vezes é em vão: Amor! Será que o ser humano está tão destituído desse sentimento? Será que para se ser reinante se desgasta e destrói o Amor que existe nos outros? Será que não se consegue aceitar e respeitar esse Amor que uns têm e outros nem o conseguem entender? Será que não se pode receber o tal Amor, sem permitir que venham terceiros destruí-lo? Será que entre seres humanos só o que é podre e inválido é que é digno de condescendência e carinho? Muitos valores de x para achar, em tantas equações que se apresentam a cada momento de um tempo sem limites, que de passagem vamos suportando e quando apenas somos invólucros de um pensamento fugitivo deixam-nos a gravitar num caos de autodestruição…

07.12.06

3 comentários:

Anónimo disse...

Querida Joaninha
Sim, minha querida é sempre a palavra que nos mata.
Não podes dar tanta importância a terceiros. Vou-te dizer e recordar isto vezes sem conta.
Os outros não podem destruir nada em nós, a não ser a auto estima e é já muito. Desculpa o termo, mas é muito meu dizê-lo: Caga neles.
Muda o número do telem. e do telefone, mexe-te mas não lhes dês esse poder.
Beijinhos

Leonor C.. disse...

É necessária muita força para ser superior a tudo isso e, acima de tudo, não deixar que nos destruam a auto estima.
Beijinhos

Peter disse...

BOAS FESTAS

Um Bom Natal e um Bom (huuummm ...?) 2007