Este arquivo de poesia, que corresponde aos primeiros seis meses de 2006.
Dedico-o com todo o carinho a quem tem convivido mais comigo, nestes últimos tempos. Alguém que me conhecendo bem, teima em escarificar a ferida não cicatrizada da saudade…
Dedico-lhe também estas breves palavras, que não são senão um choro silencioso, por nem sempre ter compreendido que há muita perversidade em muitas das pessoas a quem pretendemos brindar com o nosso relacionamento e nos vão usando como meio de desfeitearem quem não gostam.
O Homem vive de recordações. Faz elos de ligação entre si e outros Homens. Aproxima uns, repudia outros; faz mal a muitos, mesmo que por vezes não tenha a percepção disso. Há os que vivem premeditando a maldade e por gestos, por diversas manifestações de agressividade, vivem tentando machucar o seu semelhante, para progredir e vencer, apenas para lhes ganhar a posição. Como que cada um não fosse um ser individual, no seu espaço, sem qualquer possibilidade de substituir ou ser substituído. Dividem os que os rodeiam com habilidade e impostura. Dividem para reinar.
Há quem procure em excertos de textos de verdadeiros autores, a forma de indirectamente agredir, mostrando o que pretende, ou está pretendendo fazer, apenas com o intuito de martirizar quem os possa ler.
Durante as últimas semanas de Junho, fui agredida verbalmente por diversas vezes, por quem não passa de ninguém, pela simples razão de querer tomar uma posição, que não tenho e que dificilmente terei, mas pelo contrário já a tem e há muito. Lamento! Esse tipo de pessoas, não merece ter essa designação, nem tão pouco de animal, porque afinal, os animais conseguem ser mais gregários que os Homens!
Quando era adolescente, li um livro muito interessante que se chamava “A Importância de se Chamar Ernesto”. Cabe muito bem a certas pessoas essa vestimenta…
Mas chega de batalhar sobre quem não merece sequer uma linha, porque até parece que estou a dar importância a um assunto que, só por si, não merece uma única palavra.
O que escrevi ao longo destes dois anos, quer prosa, quer poesia, foi-te dedicado, como disse, com todo o carinho que achei que merecias… até ao dia em que passaste a ter um “tu” de afinidades, apenas sociais, ou não, com quem me tem vindo a molestar das formas que são públicas – sabe-las bem, mas gostas dessa partilha, só porque reges o teu espaço narcisicamente, sem pensares nos que te rodeiam e que te têm sido dedicados!
Estou de acordo! Só não pactuo com banalidades.
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