O pião rodou, rodou loucamente…
Aqueles jogaram a bola com ferocidade.
Raparigas! Que loucas, sem consciente…
Olham, criticam, desejam sem piedade…
O jogo de olhos, pernas e aquela boca…
veio o toque, o gesto e o desmedido desejo.
Sem pensar rolou o pião em volta louca…
Sem pensar, ambos no chão. O longo beijo…
Não acreditando, ressurgiu um gelo de morte,
porque sem querer, desabou toda a sorte,
num arrepio deixado pelo vendaval…
E sem querer, veio um ódio irreversível,
Sem um lamento das penas do inverosímil
Que arrasta o pensamento como temporal…
30.04.05
22H50
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2 comentários:
Obrigado pela ternura:). Júlio Machado Vaz.
O agradecimento tem de ser meu!!!
Por si, pelo seu excelente trabalho, por ser filho de quem é, que encheu a minha adolescencia de alegria com os seus cantares, pelos seus programas e por ter tido a paciência de ler o que escrevi...
Um bem haja e um beijo
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