terça-feira, maio 24, 2005

CONFESSO!

Na catedral do silêncio estou solitária,
Confesso silenciosamente o que queria gritar.
Expectante, fico presa a uma loucura imaginária.
Minha alma vagueante, vai continuar a procurar…


Para ti, meu sonho, minha imagem lendária,
Por quem vivo apaixonada, só de te olhar…
Não teria sons nem dizeres de ordem vária
Para compor uma bela ode para te cantar….


Neste silêncio sepulcral fico a morrer
Neste silêncio imposto, sem tempo de dizer
Aqui ficarei de olhar perdido no esquecimento…


Neste profundo silêncio, sem coragem de falar
Sem proclamar o quanto te estou a amar
Apenas te guardo, religiosamente, em pensamento….



24.05.05

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