A agonia prolongou-se noite fora!
Um vai que não vai, única partida…
No quarto, na rua, toda a gente chora…
Foi uma ilusão. Foi uma dor tão sofrida…
Quem vai repetir, dia a dia que te adora?
Quem vai manter-te, amiga, iludida?
Escolheste o dia, o mês, falhaste a hora!
Ficaste só? Tão só e triste e tão perdida…
E este tempo, intemporal, consumido
É ilusório, irreverente, deixou tristeza…
Mesmo nesse sorriso vago, muito assumido….
Melodias fúnebres. Indescritível ruído!
A palidez desse corpo inerte, que beleza…
É o que resta de tudo o que foi sofrido…
22.05.05
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