Nem uma palavra: Silêncio total.
Nem um ruído. Nenhum som posso ouvir
Nem aquele que seria o meu ideal…
Mesmo que fosse para me repetir
O que já sei, mas quero irreal…
Se conseguisse fingir e não pensar,
Esconder o que percebo em imaginação,
Gritar ao vento que não quero acreditar,
Ficaria louca, em silêncio, de paixão…
Minha demência far-me-ia rodopiar
Num remoinho imparável, colossal…
Onde tu, só tu e tuas loucuras
São imparáveis momentos de sedução…
São como o antídoto para me aliviar…
São momentos inexplicáveis, inéditos!
São palavras indizíveis e olhares de êxtase
Mas que sendo verdade, são mentira…
São o que não passa de explorativa aliciação…
Mas só o silêncio me embala nesta solidão…
E nem a promessa de bons dias a sorrir
Fazem apagar de mim a alucinação
Que um dia findou… tiveste de partir…
Aqueles braços fortes como um tornado,
Deixaram partido meu coração….
Apenas ficou saudade para me iludir…
Porque foi ele, o vento, o teu amado…
20.05.05
15H10
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