Na tristeza da vida que passa em vão,
sem nada, apenas um desesperado torpor
vou vagueando no desespero da ilusão
morrendo nesta carne, sem amor…
E o ululante vento, forte, desesperante
varre-me como folha seca, envelhecida…
Tropeçando aqui e além, sempre errante,
como a mais pobre das pobres, perdida…
E escorregando, esta vida vai e vem,
sem querer, querendo e já a partir…
Não falando, não pensando, só a fugir…
A fuga à toa, sempre sem fim, não tem:
Rumo. Não tem sonhos. Só tem ilusões.
Nos sem adeus, fujo das minhas paixões…
05.05.05
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