Nesta incerteza vã, não me contenho
Se ignorar o silêncio que me espanta
Ou ter e não ter o que não tendo, tenho
Ou abafar o grito que me aperta a garganta…
Vejo ao longe o sonho donde venho…
Olho-o tão triste. Nada me encanta…
Um fio de lágrimas que não contenho…
Corre-me pela face enquanto o vento canta…
O meu soluçar é um ritmado grito
Que se perde num eco infinito…
Que me consome e destrói, impiedoso.
Porquê não ouves; porquê não vens?
Sempre ausente e com desdéns
E se voltas, vens rindo, vitorioso…
15.05.05
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