A angustiante perturbação que um olhar causa
Deixando corpos estremecendo, abandonados,
Fazem sentir que no tempo houve uma pausa
E os sentir dos não sentir, estão acordados…
A intensidade ansiosa e um olhar meloso
Que obriga a vibrar um corpo intensamente,
Faz lembrar no tempo o que há de amoroso,
E estando sem estar, estamos plenamente…
E na dúvida do real e do esbatimento da cor,
Sem que haja “feed back” concernente,
Perdemos a realidade num sonho de amor…
Pairamos no desespero como dementes,
E no peito, em vez de prazer há dor,
Pensando na Morte como causa presente…
14H38
30.04.05
Saldanha
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