Todo o meu ser vibrou descompassado
Por breves e simples palavras balbuciadas.
Tomei-as como o sonho mais amado:
Apenas foram palavras… repetidas, viciadas…
A mensagem, nessas palavras mascaradas,
que dizias profundas, cheias de significado,
não passaram de palavras envenenadas…
para deixar meu ser, no ódio crucificado…
Apenas enganadoras, ditas só por dizer,
nunca me foram dedicadas, como fazias crer
As palavras de todas as tuas mensagens…
Todo o meu ser viveu em função de alegorias
Nas palavras que embora ditas, não dizias…
Foram palavras dirigidas a outras paragens...
31.05.05
terça-feira, maio 31, 2005
segunda-feira, maio 30, 2005
ADEUS
Deixei de pensar: Morri. Deixei de viver.
Deixei que a catástrofe me dominasse…
Escondi-me cobardemente para não te ver.
Preferi deixar que a morte me aconchegasse…
Deixei-me triste e muitas lágrimas a correr.
Deixei de amar. Preferi que o ódio vivesse.
Fechei portas e janelas para não voltar a ver
Deixei-me na noite, sem que a Lua me olhasse
Deixei que outros te dessem meus carinhos
Deixei-me só, numa profunda agonia
E só irei, percorrendo meus caminhos…
Deixei meus sonhos em franca monotonia
Esqueci todo o ror de abraços e beijinhos
Que mais não foram que sonhos de fantasia…
30.05.05
Deixei que a catástrofe me dominasse…
Escondi-me cobardemente para não te ver.
Preferi deixar que a morte me aconchegasse…
Deixei-me triste e muitas lágrimas a correr.
Deixei de amar. Preferi que o ódio vivesse.
Fechei portas e janelas para não voltar a ver
Deixei-me na noite, sem que a Lua me olhasse
Deixei que outros te dessem meus carinhos
Deixei-me só, numa profunda agonia
E só irei, percorrendo meus caminhos…
Deixei meus sonhos em franca monotonia
Esqueci todo o ror de abraços e beijinhos
Que mais não foram que sonhos de fantasia…
30.05.05
terça-feira, maio 24, 2005
CONFESSO!
Na catedral do silêncio estou solitária,
Confesso silenciosamente o que queria gritar.
Expectante, fico presa a uma loucura imaginária.
Minha alma vagueante, vai continuar a procurar…
Para ti, meu sonho, minha imagem lendária,
Por quem vivo apaixonada, só de te olhar…
Não teria sons nem dizeres de ordem vária
Para compor uma bela ode para te cantar….
Neste silêncio sepulcral fico a morrer
Neste silêncio imposto, sem tempo de dizer
Aqui ficarei de olhar perdido no esquecimento…
Neste profundo silêncio, sem coragem de falar
Sem proclamar o quanto te estou a amar
Apenas te guardo, religiosamente, em pensamento….
24.05.05
Confesso silenciosamente o que queria gritar.
Expectante, fico presa a uma loucura imaginária.
Minha alma vagueante, vai continuar a procurar…
Para ti, meu sonho, minha imagem lendária,
Por quem vivo apaixonada, só de te olhar…
Não teria sons nem dizeres de ordem vária
Para compor uma bela ode para te cantar….
Neste silêncio sepulcral fico a morrer
Neste silêncio imposto, sem tempo de dizer
Aqui ficarei de olhar perdido no esquecimento…
Neste profundo silêncio, sem coragem de falar
Sem proclamar o quanto te estou a amar
Apenas te guardo, religiosamente, em pensamento….
24.05.05
O QUE VAI DENTRO DE MIM!
Tanto chora esta alma triste
Tão só, louca, apaixonada…
Alma que não sabe se resiste
Vivendo sem viver, só e isolada…
Porquê esta tristeza persiste
Entre choros, suspiros, enganada
E a esta verdade não resiste
E vai morrendo… morrendo sem nada…
Na gruta do silêncio, grito sem jeito
Porque morro sem te tirar do peito
E assim, quero e só quero morrer…
E cada vez mais e mais perdida
Sinto a angústia de ser preterida
E de tanto te amar e de não te ter…
24.05.05
in Miratejo Café
Tão só, louca, apaixonada…
Alma que não sabe se resiste
Vivendo sem viver, só e isolada…
Porquê esta tristeza persiste
Entre choros, suspiros, enganada
E a esta verdade não resiste
E vai morrendo… morrendo sem nada…
Na gruta do silêncio, grito sem jeito
Porque morro sem te tirar do peito
E assim, quero e só quero morrer…
E cada vez mais e mais perdida
Sinto a angústia de ser preterida
E de tanto te amar e de não te ter…
24.05.05
in Miratejo Café
domingo, maio 22, 2005
MOMENTOS FUNEBRES!
A agonia prolongou-se noite fora!
Um vai que não vai, única partida…
No quarto, na rua, toda a gente chora…
Foi uma ilusão. Foi uma dor tão sofrida…
Quem vai repetir, dia a dia que te adora?
Quem vai manter-te, amiga, iludida?
Escolheste o dia, o mês, falhaste a hora!
Ficaste só? Tão só e triste e tão perdida…
E este tempo, intemporal, consumido
É ilusório, irreverente, deixou tristeza…
Mesmo nesse sorriso vago, muito assumido….
Melodias fúnebres. Indescritível ruído!
A palidez desse corpo inerte, que beleza…
É o que resta de tudo o que foi sofrido…
22.05.05
Um vai que não vai, única partida…
No quarto, na rua, toda a gente chora…
Foi uma ilusão. Foi uma dor tão sofrida…
Quem vai repetir, dia a dia que te adora?
Quem vai manter-te, amiga, iludida?
Escolheste o dia, o mês, falhaste a hora!
Ficaste só? Tão só e triste e tão perdida…
E este tempo, intemporal, consumido
É ilusório, irreverente, deixou tristeza…
Mesmo nesse sorriso vago, muito assumido….
Melodias fúnebres. Indescritível ruído!
A palidez desse corpo inerte, que beleza…
É o que resta de tudo o que foi sofrido…
22.05.05
sábado, maio 21, 2005
PAISAGEM DE ANSIEDADE!
Uma dor! Uma dor profunda no peito,
Uma torrente de lágrimas a correr,
Prostrada, vazia, oca, só, no leito…
Aguardo sem esperança a hora de te ver…
Pensamentos em torvelinho, sem jeito
Sem esperança: apenas quero morrer…
Porque sem sonhos, está tudo desfeito,
Apenas sinto o vento, que passa a varrer…
Lá fora, apenas pássaros negros a voar.
As árvores parecem ter sido queimadas
Despidas de folhagem, estão a chorar…
As ravinas, rochas que parecem limadas
Escondem os gemidos, em ecos, a recordar
Todas estas dores, que são dores passadas…
21.05.05
12H45 in Bolinho Caseiro
Uma torrente de lágrimas a correr,
Prostrada, vazia, oca, só, no leito…
Aguardo sem esperança a hora de te ver…
Pensamentos em torvelinho, sem jeito
Sem esperança: apenas quero morrer…
Porque sem sonhos, está tudo desfeito,
Apenas sinto o vento, que passa a varrer…
Lá fora, apenas pássaros negros a voar.
As árvores parecem ter sido queimadas
Despidas de folhagem, estão a chorar…
As ravinas, rochas que parecem limadas
Escondem os gemidos, em ecos, a recordar
Todas estas dores, que são dores passadas…
21.05.05
12H45 in Bolinho Caseiro
SEM RESPOSTA!
Silenciaste o meu chamamento!
Ignorando-o, calaste-o outra vez.
Por isso repito: não passas de pensamento!
Não és sim nem não, apenas talvez…
Silenciaste o meu chamamento…
Ignoraste o que te queria dizer…
Fiquei na solidão, como ornamento.
Senti que o talvez é apenas desprazer…
Aqui fico, junto de um ninguém,
Esperando que o tempo passe veloz
Disfarçando a ilusão, esperando a tua voz…
Deixada ao acaso, chamando o além,
Sou louca! Abandonada e triste…
Sou eu! A que sendo, já não existe…
O7.05.05
Ignorando-o, calaste-o outra vez.
Por isso repito: não passas de pensamento!
Não és sim nem não, apenas talvez…
Silenciaste o meu chamamento…
Ignoraste o que te queria dizer…
Fiquei na solidão, como ornamento.
Senti que o talvez é apenas desprazer…
Aqui fico, junto de um ninguém,
Esperando que o tempo passe veloz
Disfarçando a ilusão, esperando a tua voz…
Deixada ao acaso, chamando o além,
Sou louca! Abandonada e triste…
Sou eu! A que sendo, já não existe…
O7.05.05
sexta-feira, maio 20, 2005
FIM DE HISTÓRIA!
Nem uma palavra: Silêncio total.
Nem um ruído. Nenhum som posso ouvir
Nem aquele que seria o meu ideal…
Mesmo que fosse para me repetir
O que já sei, mas quero irreal…
Se conseguisse fingir e não pensar,
Esconder o que percebo em imaginação,
Gritar ao vento que não quero acreditar,
Ficaria louca, em silêncio, de paixão…
Minha demência far-me-ia rodopiar
Num remoinho imparável, colossal…
Onde tu, só tu e tuas loucuras
São imparáveis momentos de sedução…
São como o antídoto para me aliviar…
São momentos inexplicáveis, inéditos!
São palavras indizíveis e olhares de êxtase
Mas que sendo verdade, são mentira…
São o que não passa de explorativa aliciação…
Mas só o silêncio me embala nesta solidão…
E nem a promessa de bons dias a sorrir
Fazem apagar de mim a alucinação
Que um dia findou… tiveste de partir…
Aqueles braços fortes como um tornado,
Deixaram partido meu coração….
Apenas ficou saudade para me iludir…
Porque foi ele, o vento, o teu amado…
20.05.05
15H10
Nem um ruído. Nenhum som posso ouvir
Nem aquele que seria o meu ideal…
Mesmo que fosse para me repetir
O que já sei, mas quero irreal…
Se conseguisse fingir e não pensar,
Esconder o que percebo em imaginação,
Gritar ao vento que não quero acreditar,
Ficaria louca, em silêncio, de paixão…
Minha demência far-me-ia rodopiar
Num remoinho imparável, colossal…
Onde tu, só tu e tuas loucuras
São imparáveis momentos de sedução…
São como o antídoto para me aliviar…
São momentos inexplicáveis, inéditos!
São palavras indizíveis e olhares de êxtase
Mas que sendo verdade, são mentira…
São o que não passa de explorativa aliciação…
Mas só o silêncio me embala nesta solidão…
E nem a promessa de bons dias a sorrir
Fazem apagar de mim a alucinação
Que um dia findou… tiveste de partir…
Aqueles braços fortes como um tornado,
Deixaram partido meu coração….
Apenas ficou saudade para me iludir…
Porque foi ele, o vento, o teu amado…
20.05.05
15H10
domingo, maio 15, 2005
INTERROGO-ME?!
Nesta incerteza vã, não me contenho
Se ignorar o silêncio que me espanta
Ou ter e não ter o que não tendo, tenho
Ou abafar o grito que me aperta a garganta…
Vejo ao longe o sonho donde venho…
Olho-o tão triste. Nada me encanta…
Um fio de lágrimas que não contenho…
Corre-me pela face enquanto o vento canta…
O meu soluçar é um ritmado grito
Que se perde num eco infinito…
Que me consome e destrói, impiedoso.
Porquê não ouves; porquê não vens?
Sempre ausente e com desdéns
E se voltas, vens rindo, vitorioso…
15.05.05
Se ignorar o silêncio que me espanta
Ou ter e não ter o que não tendo, tenho
Ou abafar o grito que me aperta a garganta…
Vejo ao longe o sonho donde venho…
Olho-o tão triste. Nada me encanta…
Um fio de lágrimas que não contenho…
Corre-me pela face enquanto o vento canta…
O meu soluçar é um ritmado grito
Que se perde num eco infinito…
Que me consome e destrói, impiedoso.
Porquê não ouves; porquê não vens?
Sempre ausente e com desdéns
E se voltas, vens rindo, vitorioso…
15.05.05
sábado, maio 14, 2005
OS MEUS “SES”
Se o sol quente, amigo, quisesse,
deixava livremente as nuvens partir.
Talvez, algo hesitante, até eu pudesse….
com elas, livremente, também ir…
Se as nuvens quisessem e me levassem
a navegar nos seus imensos interiores,
talvez, escondida, me transportassem…
velozmente, para junto de meus amores….
Se a vontade, fosse vontade real.
Se eu e eu quiséssemos de verdade,
Poder-se-ia juntar verdade e vontade….
E se ambas em uma, fosse o real,
não desejaria partir deste belo sonho.
Não teria angústia, nem um medo medonho….
11.05.05
deixava livremente as nuvens partir.
Talvez, algo hesitante, até eu pudesse….
com elas, livremente, também ir…
Se as nuvens quisessem e me levassem
a navegar nos seus imensos interiores,
talvez, escondida, me transportassem…
velozmente, para junto de meus amores….
Se a vontade, fosse vontade real.
Se eu e eu quiséssemos de verdade,
Poder-se-ia juntar verdade e vontade….
E se ambas em uma, fosse o real,
não desejaria partir deste belo sonho.
Não teria angústia, nem um medo medonho….
11.05.05
segunda-feira, maio 09, 2005
INDECISAMENTE!
O sangue que te corre, descontraído,
tumultuoso, em catadupas, chama!
Teu pensamento, sem querer, é traído,
em oposição, nem sabes quem te ama!
E bailam-te os neurónios cansados…
Criando angustias, trazendo depressão.
E os olhos doces, ternos, apaixonados,
enganam teus sentidos, tua paixão…
Sem destino, numa eterna indecisão,
procuras sem cessar aquele amante
que te liberte ou te deixe errante…
De procura em procura, desesperado,
esse amor falso, sem um critério amoroso,
amarfanha teu sentir perdido, duvidoso…
07.05.05
tumultuoso, em catadupas, chama!
Teu pensamento, sem querer, é traído,
em oposição, nem sabes quem te ama!
E bailam-te os neurónios cansados…
Criando angustias, trazendo depressão.
E os olhos doces, ternos, apaixonados,
enganam teus sentidos, tua paixão…
Sem destino, numa eterna indecisão,
procuras sem cessar aquele amante
que te liberte ou te deixe errante…
De procura em procura, desesperado,
esse amor falso, sem um critério amoroso,
amarfanha teu sentir perdido, duvidoso…
07.05.05
sexta-feira, maio 06, 2005
PENSAMENTOS TRISTES
Na tristeza da vida que passa em vão,
sem nada, apenas um desesperado torpor
vou vagueando no desespero da ilusão
morrendo nesta carne, sem amor…
E o ululante vento, forte, desesperante
varre-me como folha seca, envelhecida…
Tropeçando aqui e além, sempre errante,
como a mais pobre das pobres, perdida…
E escorregando, esta vida vai e vem,
sem querer, querendo e já a partir…
Não falando, não pensando, só a fugir…
A fuga à toa, sempre sem fim, não tem:
Rumo. Não tem sonhos. Só tem ilusões.
Nos sem adeus, fujo das minhas paixões…
05.05.05
sem nada, apenas um desesperado torpor
vou vagueando no desespero da ilusão
morrendo nesta carne, sem amor…
E o ululante vento, forte, desesperante
varre-me como folha seca, envelhecida…
Tropeçando aqui e além, sempre errante,
como a mais pobre das pobres, perdida…
E escorregando, esta vida vai e vem,
sem querer, querendo e já a partir…
Não falando, não pensando, só a fugir…
A fuga à toa, sempre sem fim, não tem:
Rumo. Não tem sonhos. Só tem ilusões.
Nos sem adeus, fujo das minhas paixões…
05.05.05
domingo, maio 01, 2005
OS TEUS … !
O pião rodou, rodou loucamente…
Aqueles jogaram a bola com ferocidade.
Raparigas! Que loucas, sem consciente…
Olham, criticam, desejam sem piedade…
O jogo de olhos, pernas e aquela boca…
veio o toque, o gesto e o desmedido desejo.
Sem pensar rolou o pião em volta louca…
Sem pensar, ambos no chão. O longo beijo…
Não acreditando, ressurgiu um gelo de morte,
porque sem querer, desabou toda a sorte,
num arrepio deixado pelo vendaval…
E sem querer, veio um ódio irreversível,
Sem um lamento das penas do inverosímil
Que arrasta o pensamento como temporal…
30.04.05
22H50
Aqueles jogaram a bola com ferocidade.
Raparigas! Que loucas, sem consciente…
Olham, criticam, desejam sem piedade…
O jogo de olhos, pernas e aquela boca…
veio o toque, o gesto e o desmedido desejo.
Sem pensar rolou o pião em volta louca…
Sem pensar, ambos no chão. O longo beijo…
Não acreditando, ressurgiu um gelo de morte,
porque sem querer, desabou toda a sorte,
num arrepio deixado pelo vendaval…
E sem querer, veio um ódio irreversível,
Sem um lamento das penas do inverosímil
Que arrasta o pensamento como temporal…
30.04.05
22H50
O MAIS POEMA !
A angustiante perturbação que um olhar causa
Deixando corpos estremecendo, abandonados,
Fazem sentir que no tempo houve uma pausa
E os sentir dos não sentir, estão acordados…
A intensidade ansiosa e um olhar meloso
Que obriga a vibrar um corpo intensamente,
Faz lembrar no tempo o que há de amoroso,
E estando sem estar, estamos plenamente…
E na dúvida do real e do esbatimento da cor,
Sem que haja “feed back” concernente,
Perdemos a realidade num sonho de amor…
Pairamos no desespero como dementes,
E no peito, em vez de prazer há dor,
Pensando na Morte como causa presente…
14H38
30.04.05
Saldanha
Deixando corpos estremecendo, abandonados,
Fazem sentir que no tempo houve uma pausa
E os sentir dos não sentir, estão acordados…
A intensidade ansiosa e um olhar meloso
Que obriga a vibrar um corpo intensamente,
Faz lembrar no tempo o que há de amoroso,
E estando sem estar, estamos plenamente…
E na dúvida do real e do esbatimento da cor,
Sem que haja “feed back” concernente,
Perdemos a realidade num sonho de amor…
Pairamos no desespero como dementes,
E no peito, em vez de prazer há dor,
Pensando na Morte como causa presente…
14H38
30.04.05
Saldanha
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