quinta-feira, dezembro 27, 2007
O QUE NOS DEIXA A MEMÓRIA
Há datas que nunca esquecemos. De uma maneira ou de outra acabamos por as recordar, mesmo que tivéssemos prometido a nós próprios que jamais as iríamos relembrar…
Claro que não é o facto de ser o dia do teu aniversário que está em causa. Sempre foi um dia que foi lembrado com emoção e ao qual foram dedicados certos rituais, como se estivesses mesmo ali ao lado…
O que me faz nem querer voltar a pensar, nem na data, nem em ti, é a revolta que sinto por todos aqueles eventos que viveste e escondeste, fazendo protagonista de toda a aventura a única pessoa que pensei jamais ser capaz de o fazer… não sei como vos tratar – traidores!!!
Como tinhas coragem de ir jantar o tal “cabritinho à padeiro” sabendo que eu tão longe, sofria como que cumprindo uma pena, completamente inocente?! A sonsa ainda tem coragem de contar, com requintes de malvadez toda a trama das noites bem passadas… nem tenho palavras! Aliás, acho que o ódio tira o dom da palavra… e até do pensamento…
Não contente com a festa, sem respeito pela debilidade do momento, ainda um ou uma idiota bate à porta, em tons deselegantes, manda que abra, para uma visita… à hora do jantar, atender distribuidores de religiões empacotadas em brochuras para descobrir a paz… a fé!!! Depois do “cabrito à padeiro”, em São Pedro de Sintra!!! Já não há mais nada!
Fica na memória, destruindo todas as outras memórias, o que me destrói todos os dias… porque a provocação continua, num descarado atrevimento…
27.12.07
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1 comentário:
e que tal mandar essa amargura e revolta irem dar uma curva ao bilhar grande???? aprendi com uma enorme amiga a dizer quando me faltam as palavras, os argumentos ou até o folego para aguentar tanta barabaridade que tem deslizado por mim - NA BILHA !!!!
alivia, vai e experimenta e acabas por te rir mesmo só.
xi
maria de são pedro
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